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Enviada em: 21/05/2018

É indubitável que a educação à distância é frequente ponto de preocupações e alguns aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Escravidão, quando os escravos eram desprovidos de educação e somente após a abolição da escravatura em 1888, esses conseguiram ter acesso, apesar das dificuldades e do racismo existente, ao aprendizado, o impasse persiste. Visto que, hodiernamente, muitas pessoas e inclusive os negros, os quais são poucos instruídos contemporaneamente, são orientados pelo ensino à distância devido à necessidade de estar no mercado de trabalho e pela falta de oportunidade de poder ingressar no ensino superior no período correto. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas provenientes do período escravocrata e a precisão por um aprendizado ao nível superior para o melhoramento da qualidade de vida de forma mais acessível superam diversas críticas preocupativas em relação ao método EAD.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias, preconceito verídico encontrado no âmbito trabalhista no que se refere a formação à distância e acessibilidade financeira, já que a metodologia à distância é mais barata economicamente, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e aflições no que se concerne à educação pela internet, já que alguns cursos da área da saúde como Enfermagem são ofertados em diversas faculdades por meio dessa metodologia educacional, além de matérias de extrema importância e que precisa de orientação mais detalhada.    Além disso, é válido salientar que em diversas universidades muitos acadêmicos são bolsistas de renda inferior, ou seja, não possuem um aparelho tecnológico, devido às dificuldades financeiras, para assistir as aulas e realizar as provas dos períodos. Geralmente, as faculdades privadas possuem laboratórios de informática, porém as escolas superiores públicas por causa do descaso das políticas públicas educacionais em não fornecerem computadores essas não disponibilizam.   Convém, portanto, ao Ministério da Educação exigir, anualmente, que as universidades, por meio de reuniões nas instituições superiores de ensino com ministros da educação e orientadores das faculdades, forneçam cursos mais básicos nos métodos de ensino à distância, incluindo, cadeiras de instrução teórica. Ademais, esse mesmo órgão deve, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, fornecer computadores, com rede mundial, gratuitos em institutos coletivos para os acadêmicos que não possuem, para que esses possam utilizar quando necessário e até para o próprio aprendizado das matérias presenciais. Afinal, um país que já desproveu tanto os negros, durante a escravidão, e os pobres de educação é digno de ensino qualificado e promovido para todos.