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Enviada em: 25/04/2018

Com o advento da Modernidade Líquida - ou pós-modernidade - defendida pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, nota-se que a sociedade atravessa uma revolução nos costumes e na cultura. Com isso, a educação superior também passa por essa mudança, prova disso é o surgimento da educação à distância que possibilitou a inserção das pessoas no ensino superior e que representa um rompimento de barreiras geográficas e culturais.    Com isso, o público crescente, segundo Waldomiro Loyolla, diretor acadêmico da Univesp, está entre a faixa de 31 à 35 anos. Graças a flexibilidade de horário e de localidade, pessoas que antes não dispunham de meios locacionais para realizar um curso superior presencial, agora dispõe da tecnologia como mediadora da educação. Além do mais, o ensino à distância possibilita e incentiva, no graduando, a autonomia, disciplina e a busca por conhecimento, características indispensáveis ao profissional moderno.    Ademais, segundo o Conselho Nacional de Educação, 66% dos municípios brasileiros não tem oferta de ensino superior. Desse modo, com a falta de recursos financeiros de muitos indivíduos para cursar o ensino presencial em outra localidade, o ensino à distância torna-se uma importante via na democratização do ensino superior. Contudo, a falta de um local coerente - com internet estável, computadores adequados e ambiente agradável ao aprendizado - é outro fator que impede a expansão dessa nova forma de ensino.    Dessarte, faz-se necessário que o Ministério da Educação, juntamente com universidades públicas, ampliem o ensino à distância às regiões que não oferecem curso superior, através de canais de TV - como a TV Cultura - objetivando, como medida paliativa, a apresentação desse novo ensino. Além do mais, o setor privado, em parceria com as prefeituras, deve criar centros locais com internet estável, computadores adequados e ambiente favorável, objetivando criar campo para a instalação do ensino à distância.