Enviada em: 03/05/2018

Por todos já é conhecida a tão difundida frase, "Só a educação transforma". Para tal, deve-se disponibilizar acesso democrático à população. E com uma população tão numerosa, adjunto a crescente desigualdade social no nosso país evidencia-se, a importância da educação à distância no Brasil como meio de promover a igualdade social. Mas será que a educação à distância do Brasil, está servindo de forma útil na formação superior dos brasileiros?       Muito se fala sobre meritocracia, todavia, segundo Platão, apenas com condições iguais para todos ela é legítima. Com isso, a educação à distância torna-se uma ferramenta que disponibiliza iguais condições de acesso a educação superior, já que possui várias vantagens, entre elas, a economia. Neste cenário, também entram em ação as ONG's como a "Educa mais Brasil" que disponibiliza bolsas de estudo que auxiliam o acesso as faculdades de EaD.       Nesta mesma conjuntura de facilitação, questiona-se sobre a necessidade de fiscalização, já que  a flexibilização aliada ao tão questionável "jeitinho brasileiro", torna a liberdade passível de fraudes. A educação EaD por admitir que o educando estude fora de um polo de ensino, sem fiscalização ativa, abre portas para que o mesmo burle as avaliações e até mesmo não as faça, pegando colas da internet, e usando esse recurso com fins não benéficos. Isso acaba exigindo do governo, meios de cobranças mais severas às unidades de EaD, quanto as avaliações de seus educandos para que não tenhamos no mercado de trabalho profissionais mal qualificados.       Torna-se evidente, portanto, a importância do EaD e a necessidade de ampliar o acesso ao mesmo, já que um dos seus facilitadores é o alcance a diversas regiões. O seu custo também é um enorme atrativo, e neste sentido, é papel do governo incentivar a ação das ONG's em disponibilizar bolsas de estudos, afim de promover a igual participação da população no ensino superior. O governo também, deve preocupar-se com a fiscalização dos centros de ensino à distância, para que os mesmos não formem profissionais descapacitados, isso deve ocorrer, principalmente, através da formação de comissões de avaliação periódicas. Com isso admitindo que apenas a educação transforma, os centros de EaD aliados a uma severa fiscalização servirão como forma de ascensão social, que tornará cada vez mais admissível a aceitação da meritocracia proposta por Platão.