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Enviada em: 04/06/2018

Educação à distância no Brasil  Sabe-se, de acordo com o Ministério da Educação, que a representatividade dos cursos ministrados via internet vêm ganhando força ano após ano, ocupando mais de um terço das matrículas realizadas entre os anos de 2003 e 2013. Oportuno se torna mencionar os benefícios dessa nova tecnologia, que entrega facilidades a inúmeras classes no Brasil. Evidencia-se entre essas classes, dois grupos bastante contemplados, pessoas com jornadas longas de trabalho e gestantes precoces.    Inicialmente, há de se destacar que, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam para um grande número de trabalhadores exercendo atividade com jornadas maiores que sete horas por dia. Torna-se então evidente o problema da falta de tempo encontrado por esses indivíduos para atividades extras, como o estudo, colaborando para a não inserção do trabalhador no meio acadêmico.   Assinale-se ainda a existência de uma situação vivenciada por cada vez mais jovens no Brasil, a gravidez na adolescência. Muitas das meninas que se encontram nessa problemática são de origem pobre, e, visto isso, a família, na maior parte dos casos, também se enquadra no censo do IBGE citado anteriormente, o que corrobora para o abandono dessa adolescente aos estudos, que opta, naturalmente, pelos cuidados ao bebê.    Vê-se então a necessidade da ampliação do sistema de educação a distância, de modo que este possa beneficiar mais parcelas da sociedade com o conhecimento. Sabe-se hoje, de acordo com o MEC, que 87% das matrículas nos cursos à distância são de instituições particulares, evidenciando a falta de atenção governamental para a problemática.    Por fim, é necessário que o governo enxergue melhor a urgência da situação. É preciso que o o Ministério da Educação atue de forma mais representativa no campo virtual, diminuindo as diferenças na oferta de educação pelo setor privado. Tal ação deverá ser feita implantando sistemas de vídeo-aula entre os próprios professores federais.