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Enviada em: 05/06/2018

“A educação é a arma mais poderosa que você possui para mudar o mundo”. Corroborando Nelson Mandela – ex-presidente da África do Sul – é, possível afirmar que a educação, seja ela qual for, é de extrema importância. Nesse viés, a Educação a Distância (EaD), por também abranger essa importância, é a modalidade de ensino que mais cresce. No entanto, no Brasil ela ainda é falha em pelo menos dois aspectos: não ser devidamente aproveitada e não alcançar muitos espaços.        A Ead foi reconhecida no Brasil somente em 1996, nas Leis das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sendo, desse modo, um mecanismo muito novo. Essa modalidade consiste, basicamente, na possibilidade de estudar sem se deslocar para um espaço físico. Uma aula pode ser vista em casa e, em vez de cadeiras ocupando uma sala, pode-se ter milhares de computadores conectados em um “mesmo lugar”. Porém, como ainda é um modelo novo de ensino, a maioria dos alunos ainda não sabe aproveitá-lo com total eficácia. Sob essa ótica, têm surgido projetos com o objetivo de ensinar o aluno a estudar a distância.       Além dessa falha no processo da educação a distância, esse modelo educacional é pouco explorado e pouco reconhecido. Essa afirmação é possível de ser feita tendo em vista a relação exclusiva que é feita com a EaD e com o Ensino Superior, excluindo plataformas como Descomplica, QG do Enem, Imaginie ou canais do Youtube –, que visam a dar conteúdos educacionais – que auxiliam alunos do Ensino Médio e vestibulandos, sendo, portanto, modelos de ensino a distância. Nesse sentido, essas plataformas e esses canais crescem porque há, cada vez mais, procura e necessidade por conteúdos melhores -oferecidos por esses sistemas educacionais- que, por vezes, deixam de ser ensinados nas escolas públicas – devido à baixa qualidade da educação brasileira. Desse modo, é evidente que a EaD , além de não ser aproveitada em sua totalidade, tem exigido um espaço maior e que, portanto, não deve permanecer apenas nos Sistemas de Ensino Superior.        Para isso, é preciso que os sistemas de EaD se vinculem a projetos como o Guia do Estudo Perfeito, do Descomplica, que, por vídeo-aulas e grupos em redes sociais –tais como Facebook-, visa a ensinar ao aluno a estudar sozinho e a distância- para que assim obtenham melhor rendimento. Além disso, é preciso que o Governo Federal juntamente com o Ministério da Educação reconheça a veracidade dessas plataformas educacionais e, já que o ensino público ainda não consegue obter uma melhora na sua qualidade, reconheçam-nas como auxiliadoras no processo educacional – já que, mesmo sem o reconhecimento, elas executam esse papel.