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Enviada em: 24/06/2018

Com o advento da revolução técnico-científica, do século XX,as tecnologias de informação e comunicação passaram a ocupar um lugar de destaque no cenário mundial, uma vez que contribuíram para diversos campos da sociedade. Nesse sentido, a educação no Brasil passou a dispor de aparatos que facilitou o acesso ao conhecimento, por meio da educação à distância. Contudo, essa nova modalidade de ensino, enfrenta o preconceito o que prejudica o seu potencial disseminador de conhecimento.    Em primeiro plano, ressalta-se a discriminação do ensino virtual como fator determinante para a redução das potencialidades que essa área tem a oferecer. Isso se deve ao fato de que, uma parcela da população estigmatiza o ensino à distância como inferior ao tradicional, o qual foi definido como modelo ideal e melhor no seio social. Tal conjuntura é explicada pelo sociólogo Bordieu em sua teoria do Habitus, na qual afirma que a sociedade corporifica determinados pensamentos e modos de agir, e exclui todos os outros que não pertencem ao padrão. Dessa forma, o preconceito enraizado no corpo social devido ao conjunto de disposições internalizados atrapalha o desenvolvimento da educação à distância.     Em consequência disso, os alunos formados em instituições de ensino virtual enfrentam dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. Esse fato é resultado do desconhecimento das empresas e instituições públicas sobre a legitimidade dos diplomas e que por isso não os contrata. Assim, de acordo com pensamento de A. Shopenhauer os limites no campo de visão de um indivíduo, limitam o seu entendimento do mundo que o cerca.   Portanto,para que a educação a distância contribua para o desenvolvimento social no Brasil , medidas se fazem necessárias. Logo, o MEC deve promover nas escolas debates e palestras realizadas por profissionais formados pelo ensino virtual a fim de desconstruir o preconceito e acabar com a discriminação dessa modalidade de ensino,corroborando a melhoria na educação de toda sociedade.