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Enviada em: 14/06/2018

No Brasil, a educação à distância (EAD) não é um recurso atual, visto que o ''Telecurso" foi criado em 1978 com intuito de levar a educação básica para a população que mora em locais mais distantes, e que não dispõem do acesso à educação presencial. E, de acordo com MEC, em 2013 foram mais de um milhão de matriculas nessa modalidade de ensino, evidenciando a importância da EAD no país, uma vez que ela conseguiu atingir um grande número de alunos.  Em primeiro lugar, é importante saber que segundo o Censo Escolar de 2014, o número de matriculas no ensino médio da rede estadual urbana era de mais de 6 milhões, enquanto na rede rural ficava em torno de 275 mil alunos. Além disso, a qualidade da educação é bem distinta, enquanto a primeira possui 74% das escolas com acesso à internet, a segunda só possui 8%. Isso mostra que há uma grande divergência entre a educação urbana e a rural no Brasil.  Em segundo lugar, vale-se dizer que a educação à distância ''nasceu'' com o propósito de facilitar o ensino, proporcionando uma maior flexibilidade quanto à disposição dos horários das aulas, mensalidade acessível, além de possibilitar o ensino para aqueles que moram em regiões mais afastadas. No entanto, conforme a pesquisa do  Censo EAD BR, a maior dificuldade do ensino à distância é a evasão dos estudantes. Revelando que até essa modalidade de ensino possui dificuldades de se manter no país.  Em virtude dos fatos mencionados, torna-se imprescindível que o Tribunal de Contas da União direcione verba que, por intermédio do MEC, será revertido em melhoras na qualidade de ensino nas zonas rurais, que proporcione uma melhor estrutura escolar, tais como fornecer internet e computadores, possibilitando a educação análoga com a da zona urbana. E, junto a isso, o MEC poderá tornar algumas salas de aula das escolas como polos educacionais para as aulas que são ministradas à distância, com intuito de dar suporte os alunos que estudam nesta modalidade.