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Enviada em: 12/06/2018

Segundo o último senso do IBGE o Brasil está na marca de cerca de 200 milhões de habitantes. Neste contexto, com imensa extensão territorial e demanda de crescimento e desenvolvimento, a educação à distância se torna importante ferramenta de acessibilidade a todos ao conhecimento, mas são nessesárias cobranças de parâmetro de qualidade para que o ensino não se torne sucateado.       As "universidades de fim de semana" surgiram no Brasil no final do século XX, com objetivo de multiplicar a formação de profissionais para suprir a demanda de mão de obra exigida pelo crescimento, através da possibilidade de acesso de todos ao ensino superior. Assim, muitos estudavam por correspondência e viajavam uma vez por mês para realizar exames de verificação feitos pela faculdade. Com o advento da era digital, o correios foi trocado pela internet, melhorando ainda mais a acessibilidade. Assim, sem a necessidade de deslocamento e atendendo pessoas de cidades do interior, seja população rural ou urbana, proporcionalizando democratização ao acesso, conciliação por flexibilidade de tempo, e facilidade de acesso, a EAD é muito importante para o cenário educacional do país.       Entretanto, a queda na qualidade do ensino e o sucateamento de profissionais também se tornou muito maior, tanto pelo risco de faculdades privadas focadas apenas em lucros e não na formação de profissionais realmente capacitados - facilitando assim a compra e venda de diplomas - como também pela falta de exigência do nível do ensino, formando pessoas pouco qualificadas ou muito técnicas e ausentes da essência ciêntifica do desenvolvimento do conhecimento e da pesquisa.       Portanto, a educação a distância é grande oportunidade de impulsionar a educação no país através de seus benefícios exclusivos. Etretanto, é necessário ao Ministério da Educação fiscalizar as instituições de ensino, e cabe a população exigir do Governo e das empresas privadas EAD com qualidade.