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Enviada em: 22/06/2018

"Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes", palavras ora postuladas pelo físico inglês Isaac Newton, sem dúvidas, são capazes de caracterizar a importância dos professores na formação de novos cidadãos. Nesse contexto, a Educação a Distância (Ead) desempenha, no cenário educacional nacional, um papel cada vez mais importante, uma vez que, ao atenuar barreiras geográficas e econômicas entre mestres e alunos, contribui à democratização da educação no Brasil. De tal forma, é imprescindível expandir essa modalidade de ensino emergente ao alcance de todos.       Diante disso, o EaD possibilita a indivíduos, os quais, antes, não possuíam perspectivas econômicas de cursar o Ensino Superior, o acesso à educação, haja visto que, na última década, o número de alunos inseridos nesse modelo passou de aproximadamente 50 mil para cerca de 1,1 milhões. Isto é, o sonho de conseguir um diploma, agora se torna realidade, ao passo que custos oriundos da infraestrutura física de faculdades e universidades presenciais são extintos pelo uso do ambiente digital. Desse modo, o investimento financeiro é barateado, permitindo que mais filhos da nação verde-amarela tenham assegurado seu lugar no panorama acadêmico.             Ademais, o ensino não presencial, também, garante a transposição de limites geográficos, ao se utilizar de tecnologias da informação- como a Internet. À luz desse preceito, encontra-se, atualmente, possível que um educador localizado em São Luís, capital do estado do Maranhão, atenda às dúvidas de alunos situados em periferias, pequenos municípios e, até mesmo, aldeias indígenas. Assim, cidadãos brasileiros não mais são marginalizados do processo educativo em função dos aspectos regionais do meio em que residem.             Depreende-se, pois, a importância demonstrada pelo Ensino a Distância no Brasil, de modo que integrar, efetivamente, esse sistema educacional à realidade de cursos oferecidos pelo Estado se faz necessário. Para tanto, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve desenvolver cursos de graduação "on-line" e de acesso gratuito em plataformas como o SENAI e o PRONATEC, para que, enfim, se atinja uma educação, de fato, democrática e inclusiva na terra dos homens cordiais, o Brasil.