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Enviada em: 24/06/2018

No Brasil, o desenvolvimento do ensino à distância (EAD) teve seu início no século XX, em decorrência do iminente processo de industrialização cuja trajetória gerou uma demanda por políticas educacionais que formassem o trabalhador para a ocupação industrial. Um século mais tarde, a EAD é a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), e tem sua importância para o país pois quebra barreiras físicas, sociais e econômicas promovendo a democratização da educação.       A primeira atividade EAD no país data de 1904, ano em que o Jornal do Brasil, através de um anuncio, ofereceu a primeira profissionalização por correspondência para o curso de datilografia. Desde então, o desenvolvimento da tecnologia, o aumento ao acesso à internet e às plataformas digitais impulsionaram o crescimento desse tipo de educação e sua participação no cenário educacional. Primeiramente, a flexibilidade de horários promovidos por esses cursos somado à acessibilidade gerada por eles, graças ao advento da internet e dos dispositivos móveis, é fator preponderante para o crescimento desse modelo pois elimina o impeditivo físico e gera a promoção da educação em nível nacional.       Ademais, outro fator que corrobora para a expressividade da EAD são os preços mais acessíveis para os mais variados públicos. Tal fato é ratificado ao observa-se os preços dos cursinhos pré-vestibulares on-line, que chegam a custa dez vezes menos que os presenciais. Isso é possível graças à ausência de estruturas físicas robustas, materiais impressos e funcionários fixos, que encarecem os cursos presenciais. Nesse sentido, o ensino à distância se torna uma ferramenta valiosa no desenvolvimento social pois permite que um maior número de brasileiros se profissionalize e se eduque, promovendo maior qualificação de mão-de-obra e, consequentemente, desenvolvimento social e econômico.       Nesse ínterim, portanto, a importância dos cursos EAD fica evidente no cenário educacional atual do país. Cabe ao Governo, por meio do Ministério da Educação, firmar parceria com instituições privadas de ensino à distância, para expandir as opções de cursos ofertados, sobretudo para as profissões que carecem de maior profissionalização no país. Somado a isso, é papel da iniciativa privada, custear cursos dessa modalidade para seus empregados, muito mais baratos que os presenciais, com o fito de proporcionar desenvolvimento e expansão dos negócios e, por consequência, da economia. Sob tal perspectiva, poder-se-á criar um pais em que a educação não possui barreiras.