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Enviada em: 26/06/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de a importância da educação a distância no Brasil, é possível afirmar que, não é uma invenção atual. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pela inacessibilidade, acompanhada pela falta de disciplina. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal conduta para a sociedade.   É irrefutável que a questão constitucional e a sua aplicação, estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de dinheiro de algumas pessoas limita essa harmonia, a exemplo, no estado do Maranhão, o lugar mais pobre do Brasil, nota-se que pela extrema pobreza grande parte da população não possuem computadores ou meios tecnológicos para acompanhem vídeo aulas, quem dirá internet acessível a população, tornando-se inacessível a educação a distância para tais.   Desse modo, não apenas a carência de alguns estados, como também a falta de motivação, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que segundo pesquisas do INEP, aproximadamente 727,738 pessoas estudam a distância, porém, quantas delas estão estudando efetivamente? Não é em vão que a população brasileira é taxada por deixar seus afazeres para última hora. Em relação aos estudos não é diferente, na sala de aula os professores acabam exercendo maior cobrança aos estudantes, já quando se estuda sozinho é necessário autonomia, assim, muitos alunos desistam de seus cursos. Seja por apresentar dificuldades em algumas matérias, falta de incentivo do país ou até mesmo falta de disciplina.   É notório, à vista disso, que ainda há entraves para assegurar a solidificação de políticas que tendam à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério das Comunicações deve disponibilizar  computadores e internet a população carente. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, palestras de núcleos culturais gratuitos em praças públicas, ministradas por COACH, professores formados em motivação e disciplina comportamental, que discutam o combate á procrastinação, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e que não caminhe para um futuro degradante.