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Enviada em: 26/06/2018

Ensino relevante       O Brasil, um território de dimensões continentais, sempre possuiu um problema  com  acessibilidade, sobretudo no setor educacional, como as ausentes universidades em várias regiões, a omissa logística e o alto investimento requerido. A modalidade de ensino EaD, educação à distância, assim, tem uma importância muito relevante para a sociedade: por conseguir desviar desses problemas, ela pode ser a via para amenizar a grande disparidade socioeconômica perpetrada entre suas classes sociais.                Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Educação, um terço do total de alunos matriculados no ensino superior na última década são de estudantes de EaD - a maioria em instituições privadas. Esse é o resultado de um tripé causal: a difusão dos meios de comunicação, com atenção especial para a internet; o reconhecimento formal do diploma dessa modalidade de ensino pelo MEC, que possui o mesmo peso que o presencial na hora da busca pelo emprego; e por fim, a popularização dos preços para os cursos universitários, que são financiados em parceria com a própria faculdade. Diante desse quadro, para manter-se competitivo no mercado de trabalho, é natural que ocorra transformações no perfil do cidadão brasileiro.           A mais importante dessas alterações é a relacionada aos indicadores sociais da população. Uma vez que a mão de obra com ensino superior tende a possuir melhores condições de emprego, por consequência, tende a aumentar os ganhos da família. A existência de mais pessoas vivendo em boa qualidade de vida significa a melhor distribuição de renda - questão essencial, muito discutida em fóruns internacionais e fiscalizada pelo PNUD, órgão da ONU dedicado ao desenvolvimento econômico de países. Logo, torna-se visível a correlação entre a educação e o sucesso econômico de um Estado-nação.           A educação à distância, portanto, ocupa um papel notório no cenário brasileiro. Para potencializar seus efeitos, no entanto, são necessários alguns aprimoramentos. A criação conjunta de universidades públicas virtuais entre o governos estaduais e centro acadêmicos existentes é fundamental para que mais brasileiros tenham acesso à formação de um bom currículo. Outro ponto seria a Secretaria da Fazenda estimular as empresas a incentivar a comunidade já empregada a voltar a estudar por meio de incentivos fiscais, para que a atual geração de contribuintes já comece a mudança. Assim, será possível tornar o Brasil num país melhor qualificado para enfrentar os desafios dos séculos futuros.