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Enviada em: 29/06/2018

Educação na era digital       O modelo educacional predominante no Brasil, em especial o de nível superior, é alicerçado em uma estrutura elitista e segregante, onde a população carente é constantemente escanteada. A educação à distância surge como aparato que viabiliza uma maior inclusão das camadas menos favorecidas, ao prover ensino qualificado rompendo barreiras geográficas e sociais.        Primeiramente, o acesso à universidade e a cursos de especialização é ainda mais árduo para quem é pobre, já que, comumente, ao concluir o ensino médio faz-se necessário adentrar o mercado de trabalho, mesmo sem qualificação, para garantir a própria sobrevivência. A flexibilização nos horários proporcionada por esta modalidade de ensino, manifesta-se como uma alternativa principalmente para esta parte da população, que poderá trabalhar em um turno e estudar em outro, para que assim possa angariar maiores atributos e alcançar cargos de patentes mais altas.        Além disso, este mecanismo atua reduzindo distâncias para o acesso à informação. A população de municípios interioranos ou de áreas remotas, que não tem universidade mas que possuem acesso à internet, passa a enxergar a possibilidade de engrandecimento profissional e atualização em sua área de atuação. Assim, a educação torna-se ainda mais democrática, distribuindo-se pelos extratos sociais e geograficamente. No entanto, a maior parte dos cursos oferecidos nessa modalidade parte de universidades privadas, sendo necessário investimento financeiro.            Portanto, nota-se que o ensino à distância é uma ferramenta necessária e atual em um mundo cada vez mais conectado. Com ele, a informação chega até onde a universidade não chega. Intervenções fazem-se precisas neste âmbito, com maior engajamento do Governo na oferta de cursos gratuitos, nesta modalidade, para atender a população que necessita de capacitação.