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Enviada em: 30/06/2018

Um assunto que tem tomado proporções na sociedade brasileira é a questão da educação à distância, modalidade que décadas atrás parecia inimaginável. Nesse contexto, é necessário analisar os impactos que essas mudanças têm causado na qualidade do ensino e dos profissionais que têm formado.   Em primeiro lugar, é perceptível que em pleno século XXI os cidadãos enfrentam um ritmo de vida frenético, acarretando um déficit de tempo para realizar aquilo que se planeja. Outrossim, sentem dificuldades em ter um ensino presencial de qualidade, toda via, há pouco mais de uma década foi reconhecido na constituição brasileira o ensino superior à distância, fruto da luta de grupos que sentem a necessidade de novas alternativas com um melhor custo benefício de acordo com a realidade de cada um. Desse modo, parafraseando o grande filósofo Francis Bacon: ''O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las'', esse é o caminho para grandes conquistas.    Em segundo plano, cabe analisar a qualidade dos cursos que vem sendo oferecido. Nota-se, que de modo análogo ao crescimento da procura por essa alternativa, cresce também o número de faculdades que oferecem os mesmos, acarretando muitas vezes em graduações de má qualidade, uma vez que, muitas instituições privadas visam primeiramente o lucro. Ademais, não cabe apenas a democratização da educação, conquanto, deve ser exigido um ótimo nível, assim como o presencial, afinal, como dizia Nelson Mandela: ''A educação é o grande motor de desenvolvimento em uma sociedade''.   Nesse ínterim, é necessário por meio de subsídios e isenções fiscais a universidades criadoras de projetos-pilotos que visem garantir os padrões de ensino estabelecidos pelo MEC, dando assistência ao processo de autoaprendizagem dos alunos, assim como, promovendo um acompanhamento semestral por psicólogos e professores especializados no assunto.