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Enviada em: 08/07/2018

Desde a Revolução Industrial, a ascensão capitalista tem tornado o mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Destarte, a formação profissional é imprescindível para se conseguir um bom emprego. E, embora o Brasil careça de infraestrutura educacional adequada, o ensino à distância ajuda muito o cidadão a preencher esse requisito. Nesse âmbito, dois aspectos são preponderantes: a situação do ensino presencial brasileiro e a desigualdade social no país.     Diante desse cenário, é necessário analisar a carência do sistema de ensino presencial, desde que foi integralmente instituído por Getúlio Vargas na primeira metade do século XX, como uma causa da atual opção popular pelo ensino à distância. Tal carência é fruto de um sufrágio inconsciente e da mentalidade dos políticos, que optam pelos investimentos cujos resultados virão a curto prazo. Consequentemente, o ensino presencial é de baixa qualidade ou de difícil acesso.      Ademais, a necessidade de muitos recursos materiais associada à carga tributária elevada torna o ensino presencial muito caro e restrito à elite brasileira. Por conseguinte, essa situação poderia acirrar a desigualdade social e a luta de classes como descrita por Karl Marx no livro "O Manifesto Comunista", publicado em 1848. No entanto, o ensino à distância revela sua importância justamente por ser uma forma mais prática e barata de se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a redução das desigualdades e para a prosperidade econômica do país.     Portanto, fica claro que alguma mudança é necessária para valorizar devidamente o ensino à distância. É preciso que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais nas escolas e faculdades. Tais projetos contarão com uma ampla divulgação midiática e serão realizados por meio de palestras, debates e dinâmicas que terão o intuito de informar os estudantes sobre as grandes oportunidades oferecidas pelo ensino à distância , bem como sobre como se ingressar nele. Concomitantemente, o Estado deve aumentar o investimento em educação presencial, visando à melhora da infraestrutura das instituições públicas de forma que facilite o estudo e o aprendizado. Dessarte, certamente, o Brasil se tornará um país com educação de qualidade.