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Enviada em: 10/07/2018

Com o advento da internet e o acelerado desenvolvimento da tecnologia, diversas tarefas e atividades cotidianas foram facilitadas. Nesse contexto, questões como a graduação no ensino superior, antes restritas ao ambiente presencial em universidades e faculdades, agora assumem uma nova modalidade, a Educação a Distância (EaD), mais acessível e flexível. Assim, a EaD torna-se uma indispensável ferramenta para o cenário atual brasileiro, porque permite que uma maior parte da população tenha acesso à educação, algo fundamental à qualquer país do globo. De certo, a educação presencial ainda possui um maior número de ingressantes quando comparado a EaD. De acordo com o Censo da Educação Superior, realizado em 2014, a modalidade de ensino a distância representa aproximadamente 23% do número total de ingressantes nos cursos de graduação. Porém, desde 2003 observa-se um aumento na procura da EaD que, segundo o Ministério da Educação (MEC), representou um terço do total de matrículas realizadas no ensino superior, dado que reflete a importância dessa modalidade para o Brasil. Por consequência, um número maior de instituições de ensino superior passaram a adotar a Educação a Distância como forma de ensino, incentivadas pelo Decreto Nº 5622, de 2005, que reconhece a EaD como uma modalidade de ensino, e a sua regulação pelo MEC, em 2006. Dessa forma, a modalidade a distância ganhou popularidade, combinando flexibilidade de horários e mensalidades mais acessíveis, além de ampliar o número de cursos disponíveis, possibilitando que mesmo a população adulta já formada possa iniciar uma nova graduação. Além disso, a EaD, com a utilização de tecnologias, possibilita o superação das barreiras geográficas e temporais. Ela permite que os profissionais da educação, mesmo distantes dos educandos, ministre aulas de forma muito semelhante ao ensino presencial, constituindo um grande passo à universalização da educação no país. Assim sendo, medidas são necessárias para que a Educação a Distância possa ser ampliada e melhorada. Cabe ao Ministério da Educação incentivar, através de benefícios fiscais, as instituições brasileiras a aumentar o número de vagas nos cursos a distância, além de fornecer a infraestrutura necessária, com computadores conectados à internet e apostilas virtuais a fim de atender os alunos de baixa renda. Dessa maneira, a EaD continuará crescendo em número de alunos e em qualidade de ensino, possibilitando que um maior número de pessoas tenha acesso a educação e aumentando o número de profissionais qualificados no país.