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Enviada em: 20/07/2018

A modernização da educação    A globalização tem levado o homem a investir em novas tecnologias que possibilitem a integração da sociedade. A necessidade desse avanço resultou, por exemplo, no desenvolvimento do ensino à distância, ferramenta fundamental na luta contra as barreiras territoriais que comprometem a educação nacional. Apesar do grande benefício, os cursos não presenciais ainda precisam superar desafios afim de se estabelecerem, como é o caso da desconfiança e do baixo acesso à internet.       Dados da Inep apontam que mais de de 700.000 inscrições em faculdades online foram realizadas só no ano de 2014. Essa grande procura, no entanto, é uma das principais razões da desvalorização dos diplomas, já que a incessante busca por lucros na sociedade capitalista atrai investidores que acabam por desenvolver inúmeros projetos voltados a esse mercado. A falta de experiência na área por parte desses realizadores, porém, influencia diretamente no conteúdo insatisfatório oferecido por muitos cursos. A inexistência de um padrão qualitativo é a principal razão para a marginalização das faculdades à distância dentro do mercado de trabalho, ameaçando a realização profissional de seus alunos.      Ademais, a ausência de tecnologias entre as camadas mais pobres é um outro empecilho. As instituições de ensino online prometem expandir o acesso a educação no Brasil, já que a dificuldade de locomoção em certas regiões é um dos principais motivos da evasão escolar que atinge o país. Todavia, esse sistema também não é capaz de se fazer onipresente. Parte da população brasileira não possui internet ou tem seu acesso limitado, o que, além de ferir os Direitos Humanos que classifica a internet como um direito básico de todo indivíduo, impossibilita que os grupos excluídos façam uso do advento.      Na visão do ativista americano Malcolm X, a educação serve como um passaporte para o amanhã já que o futuro pertence aos que se preparam no presente. Sendo assim, é preciso buscar por medidas que garantam ao país novas alternativas de ensino com qualidade e igualitárias. Primeiramente, o Ministério da Educação deve se encarregar de fiscalizar mais severamente os cursos disponíveis na web, certificando aqueles que possuem uma equipe de docentes capacitada e um conteúdo pertinente, por outro lado, os que não preencherem o requisito devem ser classificados como inaptos a tarefa de educar, mantendo um padrão positivo. O Governo, por sua vez, tem a responsabilidade de investir na criação de centrais com acesso à internet gratuito nas regiões mais pobres e distantes do país, oferecendo a milhões de jovens a chance de construir um futuro.