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Enviada em: 07/08/2018

Em 1969, nos EUA, surgiu um sistema global de rede de computadores interligadas cujo propósito é de servir os usuários do mundo, a Internet. Hodiernamente, ela representa um mundo de enormes possibilidades, sendo que uma delas é o uso das redes como uma nova forma na interação do processo educativo - dando ao ensino regular um panorama completamente novo. Essa ideia tem sido uma grande aliada na democratização do saber, embora ainda haja obstáculos a serem ultrapassados, a educação a distância (EaD) tem vantagens incontáveis.  A priori é válido salientar que a educação é um direito de todos os cidadãos, sendo um dever do Estado promovê-la a sua população. No entanto, a educação no Brasil possui um grande déficit, em que a população de baixa renda é a mais prejudicada - acarretando numa disparidade entre os estudantes de baixa e alta renda. Seguindo esse parâmetro, a educação somada à internet transpôs barreiras e deu início à autonomia da aprendizagem, transformando o ensino em algo coletivo e acessível a todos. Pode-se tomar como exemplo o site Descomplica, que oferece cursos de qualidade e a preço baixo, e a Fundação CEDERJ, que desenvolve projetos na área de educação superior a distância.  Outrossim, é necessário destacar que, apesar da EaD ser uma metodologia baseada no dinamismo, inovação e autonomia, ela ainda não é totalmente aceita por alguns setores da sociedade. Tal desconfiança é alimentado pelo fato de ela ser recente - uma vez que esta modalidade de ensino só foi reconhecida na legislação brasileira no ano de 2005. De fato, pela sua fácil disseminação, muitos temem que sua qualidade não seja equipare a dada pela formação presencial. É inegável que tais considerações são fruto da falta de medidas que divulguem e desmitifiquem o EaD, evidenciando seus benefícios - menor preço, flexibilidade de local e horário, dentre outros - e destruindo essas reflexões.  Fica claro, portanto, que a EaD tornou-se efetiva no Brasil, e vem atingindo as barreiras que impedem uma maior evolução da educação. A fim de que essa situação se torne cada vez mais tangível, o Ministério da Educação precisa ampliar a sua atuação, por meio de uma fiscalização rigorosa dos conteúdos instruídos nos cursos a distância, para que a qualidade do ensino superior brasileiro seja mantida e não exista dúvidas quanto a isso. Adicionalmente, cabe a mídia, como uma das principais fontes de informação dos brasileiros, divulgar campanhas que desmistificam-o - quebrando estas ideias pré-concebidas - e, em conjunto com o MEC, promover a democratização da educação, rompendo barreiras geográficas, sociais e culturais para que seja exposto à população como a educação a distância pode ser uma ferramenta de ascensão social. Só assim, a internet ajudará a transformar o sonho de Confúcio realidade: ela colocará a cultura acima de qualquer diferença socioeconômica.