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Enviada em: 14/08/2018

Por volta do século XVIII nos Estados Unidos, um anúncio de um professor americano na Gazeta Boston, divulgava aulas de taquigrafia por correspondência. Nesse contexto, é possível evidenciar que a educação à distância tem marcas pelo mundo todo e datam de muito tempo atrás, sendo o Brasil um dos países que notou a importância dessa modalidade de ensino. Consoante a isso, com a globalização e as novas ferramentas tecnológicas, essa forma de ensino foi expandida, demonstrando um crescente aumento no número de ingressantes, em virtude da praticidade e agilidade de ensino.       Primeiramente, é indubitável que a educação e a busca por cursos de graduação se tornou algo indispensável na sociedade brasileira, entretanto, o ensino à distância vem se destacando pelo seu crescimento exponencial nos últimos anos. Segundo dados do Censo de Educação realizado pelo MEC, cerca de 20% do total de estudantes no ensino superior estudam à distância, e essa porcentagem tende a crescer mais nos próximos anos. Desse modo, destaca-se o interesse estudantil em aderir esse estilo de ensino, que com o aumento da qualidade e acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação, mostra-se mais vantajoso em relação ao presencial.       Outrossim, é notória a praticidade e a agilidade que o sistema EAD trouxe para educação nacional. Conforme Zygmunt Bauman, renomado sociólogo polonês, a sociedade moderna, denominada por ele de "Modernidade Líquida", vive em constante movimento, onde as relações são superficiais e as atividades diárias necessitam ser realizadas com mais rapidez. De maneira análoga a isso, a aprendizagem longínqua permite que o indivíduo adquira o conhecimento sem precisar se deslocar a uma instituição de ensino, dinamizando o processo educacional e permitindo que o estudante escolha quando, onde e como estudar. Nesse prisma, é incontrovertível a necessidade de aprimoramento dos cursos remotos, em virtude da crescente demanda e das necessidades estudantis.              Em vista dos fatos supracitados, evidencia-se a importância da educação à distância no Brasil, reivindicando seu papel como uma das melhores formas de ensino atual. Conquanto, cabe ao Ministério da Educação, por meio de subsídios governamentais, destinar verbas para a criação de novos cursos EAD e para a ampliação das vagas já ofertadas, tanto em instituições públicas ou privadas. Além disso, deve ser investido na capacitação de profissionais monitores, que possam auxiliar os alunos durante o ensino online, para que a qualidade de ensino seja a melhor possível e as instituições superiores possam atender a demanda desses cursos. Somente assim, consagraremos o futuro da educação, que começou no seculo XVIII de forma simples e demorada, e hoje atravessa o país em segundos.