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Enviada em: 15/08/2018

Durante muito tempo a educação no Brasil foi um privilégio de alguns membros das elites: os mais abastados, com tempo e dinheiro disponíveis, desfrutavam do saber o quanto podiam. Hodiernamente, o ensino à distância conseguiu romper esses dois importantes entraves educacionais.     A priori, é preciso pautar que a possibilidade de se conseguir estudar em horários convencionais não é regalia de todos, especialmente na idade adulta. Nesse viés, o surgimento de cursos credenciados à distância, seja de pré-vestibulares, de licenciatura ou de bacharelado, conseguiu equacionar o dilema da falta de tempo e a necessidade de estudo a qual é submetida grande parte da população brasileira, o que favoreceu o processo de democratização do acesso ao ensino. Desse modo, a educação passa a ser de quem a busca, e não mais restrita a ciclos temporais ou locais.    A posteriori, é necessário pontuar que os cursos à distância, em especial os pré-vestibulares, possuem menor custo quando comparados com os cursos presenciais. Assim, alunos de classes mais baixas conseguem educação de qualidade pagando bem menos por isso. Na contramão desse benefício, apesar de o barateamento de tal forma de ensino ser evidente, o Brasil apresenta uma empecilho ao pleno acesso no mundo virtual: a internet banda larga no país é uma das mais caras do mundo. É evidente, pois, que tal barreira atrapalha estudantes de poucas condições financeiras, o que urge intervenção.    Destarte, é notório que a educação à distância no Brasil é valorosa por possibilitar a democratização do acesso à educação, apesar da problemática do alto custo da internet no país. Dessa maneira, os governos municipais, com subsídio financeiro do Governo Federal, devem criar espaços locais que ofereçam wi-fi gratuito, com acesso à web suficiente para atender à demanda daqueles que estudam à distância e que não têm condições de pagar internet de qualidade, a fim de que dificuldades monetárias não sejam capazes de impedir uma parcela do progresso estudantil no país.