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Enviada em: 18/08/2018

No ano de 2006, o Ministério da Educação regularizou uma nova modalidade de ensino, a qual está em concomitância com o avanço da tecnologia informacional: a educação à distância (EaD). Com efeito, o supracitado dinamismo educacional implica a democratização do conteúdo do ensino superior ao dispor de mecanismos maleáveis à rotina e ao poder aquisitivo do aluno. Contudo, esse novo ambiente pedagógico ainda precisa de contornos no que tange ao preconceito sobre a sua real efetividade.       Em primeira análise, é mister a compreensão de que a educação à distância destrói barreiras sociais e espaciais. Em síntese, pode-se afirmar que as salas de aula online são pragmáticas e altamente intelectuais, além disso permitem a flexibilização de horários e mensalidades mais acessíveis. Esse método, no entanto, exige autodisciplina e curiosidade do educando, haja vista que é de sua responsabilidade a busca pelos estudos, assim como afirma Aristóteles: "a dúvida é o principio da sabedoria". Com isso, tem-se a ampliação de um processo informativo e inclusivo, embora ainda apresente lacunas públicas.       Ademais, não há como negar que a EaD luta contra estigmas educacionais. Ao que tudo indica, isso deve-se a ideologia de que o uso das tecnologias informacionais está relacionado, exclusivamente, a conexão com as redes sociais, analogia a qual desvaloriza as plataformas de ensino online. Apesar disso, pesquisas do Censo da Educação Superior revelam que em 2014 um quarto das matrículas em graduação pertenciam aos cursos à distância. Dessa forma, é irrelevante negligenciar tal metodologia frente as suas inúmeras aplicações, porém, os órgãos governamentais e o corpo social ainda precisam trabalhar em conjunto para o alcance do ensino ideal.       Fica clara, portanto, a necessidade de medidas que contribuam para a valorização dessa didática pedagógica. Para tal objetivo, as universidades à distância devem disponibilizar aulas em suas plataformas as quais ensinem aos educandos a melhor maneira de obter conhecimento e de se auto-avaliar nos estudos, a fim de que mais alunos concluam a graduação com dignidade e aprendizagem. Em consonância, o Ministério da Educação, com apoio da mídia, precisa criar propagandas que possam enaltecer a EaD com a apresentação de seus benefícios e exemplos reais de alunos os quais já concluíram o curso online, para que o MEC continue seu legado na história da educação brasileira.