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Enviada em: 21/08/2018

Na era cibernética, a educação a distância (EAD) possibilitou um maior alcance e flexibilização dos meios de ensino. Observa-se que essa iniciativa tinha seus primórdios em cursos por cartas, rádios e até pela televisão como era o caso do Telecurso 2000, uma EAD para o ensino básico. Entretanto, a baixa qualidade e o acesso restrito a esse cursos são aspectos que devem ser aprimorados, para que a maioria dos brasileiros tenham acesso a esse tipo de ensino.       É licito referenciar o filósofo Pierre Lévy que aborda o conceito de "Cibercultura", em que há um processo de virtualização de tudo. Nessa concepção. a Educação também tornou-se virtual, o que possibilitou a acessibilidade ao ensino por meio da flexibilização do tempo e da distância física. A internet, portanto, transformou os métodos convencionais de ensino, o que permitiu que os cursos se encaixassem nas necessidades individuais dos alunos e consequentemente ampliou o aproveitamento desses cursos. A qualidade dos cursos EAD foi aprimorada com tal advento, uma vez que os cursos por cartas, por rádio e pela televisão, foram dinamizados.       Porém, é inevitável que a baixa qualidade e o acesso restrito aos cursos online são alguns dos problemas enfrentados por essa forma de educação. A falta de prática na EAD, a falta de disciplina dos alunos e a lisura são alguns dos fatores que geram preconceitos as formações não presenciais. Logo, tais cursos são desmerecidos pela maioria das pessoas acreditarem que são de baixa qualidade. Outro desafio enfrentado por essa tecnologia é a exclusão digital, uma vez que tanto os serviços de internet, quanto os equipamentos usados para o ensino virtual-computador, celular, tablet- são dispendiosos., o que dificulta o acesso à EAD, pelas classes baixas. Associado a isso, a qualidade dos planos oferecidos são lentos e instáveis, o que prejudica a execução dos cursos e o empenho dos alunos.       Evidencia-se, portanto, que para aumentar a qualidade da EAD e para ampliar o acesso a esses cursos é necessário que o Ministério da Educação incentive a denúncia de cursos online que não ofereçam os requisitos básicos para o funcionamento. Logo, faz-se necessário campanhas que informem a população sobre as qualificações que o ensino virtual deve ter e quais os meios que deverão ser usados para tal fim. Outra medida cabível seria a criação de planos de internet populares através de uma parceria entre o Ministérios das telecomunicações e iniciativas privadas,  para garantir o acesso de todos a educação digital. Dessa forma, essas medidas contribuiriam para o primoramento e a difusão da EAD, no Brasil.