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Enviada em: 23/08/2018

Segundo o filósofo Immanuel Kant, a educação é primordial na construção do ser humano. Dessa forma, a máxima postulada por Kant é ratificada ao tratar-se modelo educacional à distância a partir do momento que é corroborada a dicotomia existente entre integração e desenvolvimento tecnológico. Assim, discorrer sobre o quesito e seus impactos no âmbito social, eis um desafio à contemporaneidade.  Considera-se, antes de tudo, como o conteúdo abordado aliado aos núcleos tecnológicos compatibiliza com o progresso individual. Com o advento da internet, foi em meados da década de 90 que o EAD (Ensino à distância) alavancou. Logo, é notório que, com o surgimento do EAD, a facilidade de se garantir diplomas de cursos do nível superior e, consequentemente, engajamento no mercado trabalhista incorpora a cooperação do mundo virtual para a independência do indivíduo. Tal fato é corroborado ao citar a notícia do Ministério Público, onde a prática da questão abordada favoreceu processos de inclusão social em mais de 30%.   Analisa-se, também, que a fusão do mundo físico com o virtual não restringe-se como único benefício do ensino à distância, uma vez que a mesma influencia ativamente na melhoria da sociedade. Tempo, distância, preço são alguns dos mais variados exemplos que ratificam a necessidade e relevância da temática. Vale ressaltar, também, o aumento de 7,2% nas matrículas de EAD, segundo o jornal "El País". Além disso, conforme o sociólogo Jurgen Habermas, a consolidação de uma "ética da discussão", corrobora para a efetivação de âmbitos morais. Concomitantemente, o legado de Habermas dissimula uma ótica dominante que gera a oportunidade de ampliação da cidadania e independência, bem como a garantia de uma educação universal - conduta citada na Constituição Federal Brasileira.  Fica claro, portanto, que fazem-se necessárias medidas para tornar viável um âmbito educacional baseado na equidade, independentemente, de diferenciar-se do ensino tradicional no quesito físico. O Ministério da Educação, junto às ONGs, deve investir e fiscalizar as leis já existentes, em prol da consolidação dos direitos básicos, seja por meio da criação de centros com acesso à internet de qualidade em comunidades, cursos via internet gratuitos e de qualidade, qualificação de professores para essa nova modalidade estudantil, além da garantia de bons salários aos mesmos, utilizando o dinheiro dos impostos para a concretização de tais medidas. Também, é de suma importância que a mídia, como grande formadora de opiniões, difunda a magnitude do tema com base no uso de dados, matérias jornalísticas, documentários educativos e jornais. Só assim, com a mobilização de um todo, haverá mudanças.