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Enviada em: 23/08/2018

É indubitável salientar que a educação é um pilar importante na formação acadêmica de um indivíduo. Logo, desde a Globalização, com o aparecimento da internet, as pessoas começaram a buscar novas formas de ter conhecimento, a partir de recursos tecnológicos. Desse modo, surge, então, a modalidade educacional a distância, em que os indivíduos passam a adquirir domínios por meio de ambientes virtuais. Todavia, ainda há, no Brasil, um certo preconceito relacionado a essa modalidade.       É importante pontuar, de início, que a modalidade EAD surgiu com o avanço da internet. Tal situação envolve alunos e professores que não estão no mesmo ambiente físico e que interagem por meio de tele-aulas, apostilas digitalizadas e chats. Além disso, é um tipo de didática que possui baixo custo, pois indivíduos que moram distantes das universidades não precisam se deslocar, gastando, assim, com transportes e aluguéis. À vista disso, percebe-se que o ingresso a distância está crescendo no Brasil. Prova  disso são os dados do Censo da Educação Superior afirmarem que, em 2016, foram quase 1,5 milhão de alunos estudando nos cursos EAD.      É fundamental destacar, ainda, que os alunos formandos de cursos a distância sofrem preconceito em relação ao mercado de trabalho. Destarte,  muitas empresas acreditam que os estudantes aprendem menos por via online e que são incapazes de exercer qualquer atividade profissional. Em contrapartida, segundo Paulo Freire, pode-se adquirir educação em qualquer lugar e em qualquer tempo. Conclui-se, pois, que as empresas devem analisar o repertório cultural dos estudantes e não as fontes de onde eles estudaram.      É evidente, portanto, que o preconceito relacionado à modalidade EAD tem que ser combatido. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação, juntamente com as mídias, contribua, por meio de panfletos e palestras, na circulação de informações verídicas, mostrando, nas escolas e em ambientes profissionais, o esforço e a dificuldade que cada estudante tem de ingressar no curso, a fim de que destruam a barreira que existe relacionada a esse ensino.