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Enviada em: 04/09/2018

É inegável que o ensino à distância, se tornou, um elemento de democratização educacional brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o total de matriculados na EAD, em 2014, já ultrapassava a marca de 3,8 milhões de pessoas. Nesse contexto, há dois fatores que não podem deixar de ser negligenciados: a existência de uma exclusão digital, a muitos que, principalmente, por motivos financeiros não tem condições de possuir aparatos tecnológicos - computadores, notebooks e afins, e ao jovem, a oportunidade de profissionalizar-se, sem muitos contratempos.       Primeiramente, sabemos que o Brasil é um país muito desigual; onde poucos tem muito, e muitos não tem nada. É certo, que o sistema de ensino a distância, contribui fortemente para a diminuição dessa disparidade.Mas, em muitos casos, essa desproporcionalidade impede que esse sistema seja consolidado efetivamente. Ou seja, indivíduos sem condições financeiras para pagar uma internet mensalmente, ou comprar,quem sabe, um simples notebook, para dedicar-se aos estudos.        Além disso, o jovem é o principal foco profissional e estudantil de um país. Muitos deles moram distantes das capitais e universidades, ou não tem como se manterem nelas, pelos custos com alimentação, moradia e transporte. Outros, vivem de serviços clandestinos , ou sequer tem tempo para cursar uma graduação superior. Logo, a Ead, se mostra o caminho mais viável e compreensivo ao jovem que  deseja "educar-se" para entrar no mercado de trabalho.         Assim, diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação, distribua polos de Ead- com computadores e salas climatizadas, em todo território nacional, levando desta forma, educação a todos e diminuindo as disparidades sociais, geográficas e regionais existentes na nação. Ademais, o governo, através das Universidades Federais, deve promover cursos a distância, visando principalmente, o jovem, que é o público alvo, e garantindo, economicamente, ascensão social e a capacitação profissional de todos. Dessa forma, o Brasil, será um país menos desigual, melhor, e mais "educado".