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Enviada em: 05/10/2018

Uma das faces boas da globalização é a facilidade de se obter diversos tipos de produtos e conhecimento. Neste âmbito, a disseminação de cursos à distância tem ganhado, cada vez mais, público. Desde o final do século XX era comum comprar cursos via correspondência ou "VHS". Ademais, com o advento da internet, surgiram novas formas de ensino eficientes e baratas. Com efeito, a modalidade Ensino a Distância ganhou destaque e importância à medida que proporciona oportunidades para populações mais carentes assim como democratiza o conhecimento.       Em primeiro lugar, é preciso entender a importância do EaD socialmente. Neste viés, ele serve como oportunidade de melhores condições de vida a milhares de brasileiros de classes mais baixas. Esses, por vezes, tem um lar para sustentar, vivem em condições precárias e não possuem tempo tal qual condição para fazer um curso presencial. Com efeito, o curso a distância oferece uma qualidade excelente que pode ser acessada pelo aluno por meio de qualquer dispositivo que tenha internet. Essa é uma forma de amenizar as desigualdades ao preparar academicamente essas pessoas.       Em segundo lugar, o EaD contribui com a democratização do conhecimento. Nessa perspectiva, é necessário compreender que um ensino de qualidade, diversas vezes, foi privilégio dos mais ricos e esses, por vezes, mantiveram o controle sobre os mais pobres. Prova disso é, que, na Grécia antiga, somente os patrícios podiam pagar por tutores enquanto os outros não tinham instruções. Assim, o ensino a distância, por ser barato e acessível, chega a qualquer camada social. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 10% da população concentra aproximadamente 40% da renda e, desses, cerca de 90% possui ensino superior, o que evidencia a importância da formação acadêmica.       Portanto, dada a relevância do Ensino a Distância, são necessárias medidas para ampliação da modalidade. Para isso, o governo deve, por meio do Ministério da Educação, trabalhar em parceria com faculdades públicas e privadas no aprimoramento técnico dos cursos, com a intenção de que o aluno tenhas as mesmas chances que um aluno do curso presencial. Dessa forma, a sociedade poderá ser mais igualitária.