Materiais:
Enviada em: 04/10/2018

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa [...]”, o referido artigo 205 da Constituição Cidadã ressalta a importância do ensino na preparação do indivíduo para seu exercício de cidadania e qualificação para o trabalho. Nesse sentido, é possível constatar que a Educação a Distância (EaD) veio para flexibilizar e possibilitar a formação conforme o perfil do aluno, viabilizando assim, a democratização da educação. Diante dessa conjuntura, cabe analisar os aspectos que constituem este cenário emergente.        Em primeira análise, vale ressaltar que a modalidade EaD possibilita a autoaprendizagem, utilizando recursos de tecnologia da informação e comunicação como artifícios didáticos que facilitem o processo disciplinar. Outrossim, esses meios supracitados, com destaque para a internet, instigam o exercício da autonomia por parte do discente e rompem com barreiras geográficas e sociais, possibilitando a sua formação sistêmica. Nesse aspecto, conforme o Ministério da Educação, esse quadro cresce três vezes mais que o ensino tradicional, tornando-se adequado às inúmeras realidades de seus educandos.          Todavia, existem barreiras a serem enfrentadas pelo Ensino a Distância a fim de se consolidarem tal qual os métodos tradicionais e presenciais. Em decorrência disso, a consequente regulamentação das instituições de EaD pelo MEC busca romper os paradigmas criados a despeito dessa modalidade, sobretudo no que tange a sua qualidade e organização. Ademais, em consonância com a sentença de Paulo Freire: “Se a educação sozinha não muda a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, o crescente cenário atual oferece uma perspectiva promissora.            Em síntese, de acordo com Sêneca: “a educação exige os maiores cuidados porque influi sobre a vida”, a EaD apresenta pontos eficazes ao acesso à educação, contudo é de suma importância a realização de ações paralelas que visem a sua expansão. Tal iniciativa pode ser dada pela mobilização das instituições a distância e prestadoras de serviço de tecnologia da iniciativa privada se direcionem para os mercados mais carentes, possibilitando seu acesso às modalidades de ensino a distância que dependem das ciências tecnológicas para a transmissão de conteúdos, a fim de promover um crescimento deste modelo. Além disso, o Estado, como meio de incentivar a educação, deve garantir a participação das escolas a distância em mostras de profissões para que essas possam apresentar seu currículo e propostas aos participantes. Dessa forma, espera-se, acima de tudo que o acesso à educação direcione a nação rumo ao seu desenvolvimento.