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Enviada em: 12/10/2018

O padrão de ensino tradicional, restringido a uma sala de aula, sofreu grande modificação com o advento da Educação à Distância(EaD). Esse modelo trouxe como benefício principal uma maior democratização do ensino. Porém, há quem argumente contra o ensino EaD, destacando suas desvantagens, mas o que aparentemente seria negativo,torna-se benéfico em meio ao mundo tecnológico de hoje.      A modalidade de ensino à distância tem crescido no Brasil e atualmente representa um terço do total dos cursos superiores,segundo o Ministério da Educação(MEC). Isso evidencia a sua extrema relevância social no que se refere a democratização do conhecimento, pois possibilitou o acesso daqueles que não podem se inserir na educação superior por adversidades,como a distância das universidades, indisponibilidade de tempo ou dificuldade financeira, visto que a EaD é bem mais econômica. Dessarte, a educação à distância pode receber a designação de educação sem distância, pois rompe barreiras geográficas e sociais, promovendo a formação do conhecimento.      Entretanto, há um preconceito sobre a eficácia de tal modalidade, sendo que, quem apresenta resistência a esse ensino via internet, alega a respeito da alta flexibilização, que gera procrastinação e a consequente queda no aprendizado. Contudo, esse  tipo de pensamento é equivocado, pois o estudo no conforto de casa exige maior disciplina, o que edifica a autoaprendizagem, dado que isso é vantajoso e valorizado no mercado de trabalho.      Desse modo, é evidente a importância do ensino à distância para a democratização do aprendizado. É dever do MEC, portanto, divulgar a qualificação da educação à distância no Brasil, por meio de mídias como a televisão e internet, a fim de combater essa desconfiança gerada, demonstrando que a qualidade do aprendizado depende das instituições de ensino e não da modalidade em si. Por fim, espera-se com tal medida o reconhecimento desse modelo e sua função edificadora.