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Enviada em: 26/10/2018

O pensador grego Aristóteles afirmava que o ensino é essencial para moldar o homem a fim de viver em sociedade. Nesse sentido, verifica-se que a educação à distância (EAD) no Brasil tem um papel importante no que tange ao progresso da nação. Assim, é imprescindível a análise e o aprofundamento dessa questão no panorama da democratização e da flexibilidade, com a finalidade de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, é indubitável que o Ensino à Distância é fundamental para a democratização da educação, uma vez que esse método rompe barreiras culturais, sociais e, principalmente, geográficas. Isto é, devido ao EAD, as demais localidades do 5º maior país em extensão territorial do mundo podem ter acesso à educação, seja as tribos indígenas da Amazônia, ou os moradores do sertão nordestino. Dessa forma, percebe-se que essa metodologia de aprendizagem viabiliza à educação a todos os cidadãos e, consequentemente, contribui para o ideal aristotélico de progresso.         Somando a isso, a Educação à Distância também é uma maneira flexível de se obter formação acadêmica, tendo em vista que é ela trás a possibilidade de conciliar afazeres com as aulas, sem a preocupação do aluno com os horários determinados, como acontece em instituições de ensino presenciais. Nesse aspecto, o EAD proporciona a educação ao pai de família, o qual trabalha até dez horas  por dia, ao jovem cujo emprego é necessário para ajudar nos custos de seu ambiente parental. Desse modo, além da democratização da Educação, a flexibilização do Ensino à Distância contribui com o direito, presente no artigo 205º da Constituição Federal, de educação à toda a população.         Portanto, é imperativo o binômio Poder Público e sociedade estimular a Educação à Distância como um meio de evolução da sociedade brasileira. Logo, o Ministério deve instituir nas escolas e faculdades, vagas para o EAD, com objetivo de democratizar a educação de forma mais abrangente ao corpo social, visando, primordialmente, as zonas periféricas, rurais e de difícil acesso da nação. Ademais, cabe às ONGs, em parceria com o Poder Executivo, conscientizar e fomentar o Ensino à Distância, por intermédio de vídeos e imagens nos meios de comunicação e realizando palestras em locais de grande passagem de pessoas. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para  o bem comum da sociedade.