Materiais:
Enviada em: 01/11/2018

"É no problema da educação que se assenta o segredo do aperfeiçoamento da humanidade". A frase  do filósofo francês Immanuel Kant, no século XVIII, já demonstrava a preocupação com a educação para o desenvolvimento da sociedade. Hodiernamente, no Brasil, a educação à distância tem sido de suma importância para o acesso ao ensino de qualidade, no entanto, ainda enfrenta obstáculos não só pela falta de investimento governamental, mas também pelo preconceito das pessoas. Nesse sentido, é necessários que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.   A educação é o principal fator para o desenvolvimento de um país. Atualmente, ocupando a nova posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil tem um eficiente sistema público de ensino. Contudo, a realidade é justamente o oposto e esse contraste é claramente refletido na dificuldade o acesso ao ensino, sobretudo em comunidades longínquas, como indígenas e quilombolas. Consoante a isso, o governo esbarra em muitas barreiras para poder ofertar o ensino a comunidades mais recanteadas, pois além de faltar infraestrutura, também é custosa a tarefa de conseguir educadores dispostos a trabalhar nesses locais. Porém, a educação à distância (EaD) pode vir a se tornar a solução para o problema apresentado, pois é menos onerosa e de fácil implementação.    O ser humano tende a ser adverso ao novo. O filósofo idealista Schopenhauer dizia que, os limites do campo da visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo que a cerca. Conforme ao exposto, pelo recente aparecimento do modo "ensino à distância", é compreensível que haja uma certa vilipendiação do mesmo, entretanto, esse preconceito parece estar diminuindo na sociedade. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), em 2003 mais do que 99% dos alunos frequentavam cursos presenciais, todavia, atualmente, quase 24% dos alunos são adeptos à modalidade "à distância". Porém, para que haja democratização do ensino, o restante do preconceito deve ser quebrado, para que o EaD não seja visto em pormenor no âmbito educacional.   Portanto, indubitavelmente, medidas devem ser tomadas para a garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o MEC leve a educação à distância às populações com acesso dificultado ao ensino, por meio da construção rápida de escolas em peças pré-moldadas, com a exibição de aulas gravadas por professores da rede municipal de ensino, com a realização de vídeo-conferências em determinados dias da semana para a retirada de dúvidas, com a distribuição de material didático especializado e de fácil compreensão, para que, desse modo, o EaD tenha um papel mais representativo no Brasil. Desse modo, espera-se cumprir o artigo 205 da Constituição de 1988, que garante o acesso à educação a todos os cidadãos brasileiros.