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Enviada em: 02/11/2018

Durante a chamada Revolução Científica, no século XVII, um professor na cidade de Boston, nos Estados Unidos, transmitiu através de um jornal, conceitos sobre o curso de taquigrafia. Pode-se afirmar que esse foi o primeiro indício do EaD (Ensino a distância) no mundo. A partir desse momento, o EaD seguiu uma crescente, de modo a tornar-se  uma grande forma de integração no ensino superior, daqueles a qual a distância e a baixa renda eram os principais empecilhos na busca de uma melhor formação.       Hodiernamente, o ensino a distância é a principal forma de modernismo da educação, a qual segue o avanço tecnológico, de modo a quebrar barreiras distanciais, devido a má distribuição das universidades no Brasil. Estima-se que em 2014, os cursos EaD somaram aproximadamente 4 milhões de novas matrículas em ensino superior, mesmo com o preconceito ainda existente sobre essa modalidade de ensino. Devido ao modo arcaico de educação, a qual os alunos necessitam ir as aulas e sentarem em suas carteiras, o ensino a distância é marginalizado pela sociedade educativa, muitas vezes, negligenciando o fato de que em cidades distantes das grandes metrópoles, o número de universidades é extremamente limitado, devido as cidades metropolitanas exigirem uma maior demanda. Além da longitude, outro fator que enfatiza a importância do EaD é o fato de que, segundo a Censo, 70% das instituições públicas que oferecem a modalidade de ensino a distância, contam com alunos que estudam e trabalham, outro fator que antes era um problema.       Ademais, em congruência ao pensamento de Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", quaisquer forma de ampliar a educação no Brasil deve ser bem vinda. Também destacado como um atrativo dos cursos EaD, os preços costumam ser mais acessíveis para a população de baixa renda, de modo a ser, em alguns cursos, a metade do preço do mesmo curso, na modalidade presencial. Outrossim, algumas universidades ainda oferecem o Prouni (Programa Universidade para Todos), o qual ofertam bolsas de 50% e 100%, com base na nota obtida pelo estudante no Enem, de modo a tornar o preço ainda mais acessível para a população.       Sendo assim, diante os argumentos apresentados acerca da importância do ensino a distância no Brasil, o Ministério da Educação deve realizar palestras e aulas nas escolas públicas, lecionadas por professores da modalidade de ensino a distância, destinadas aos alunos do ensino médio, de modo a explicar as vantagens do EaD no Brasil, principalmente para aqueles cuja rotina é estudar e trabalhar, além do fator distância, a fim de quebrar esse paradigma atual de ensino e abrir novos horizontes para os estudantes em busca de formação superior de qualidade.