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Enviada em: 02/11/2018

Platão, importante filósofo grego, já dizia que é dever do Estado encontrar a justiça e essa só poderá ser alcançada através da educação. Com isso, pode-se afirmar que a educação à distância representa uma importante via para o alcance da justiça social, através da promoção de uma educação inclusiva. O Brasil vem seguindo nessa direção, seja pelo número de alunos matriculados em cursos virtuais, seja pela flexibilidade de acesso a eles ofertados.               Em relação ao número de alunos, o país conta com mais de um milhão de matrículas em cursos “on line” e figura entre aqueles com maior número de estudantes nessa modalidade de ensino. Recentemente, a Bolsa de Valores de São Paulo divulgou a abertura de capital da Kroton, empresa resultado da fusão de duas outras gigantes do setor de educação à distância. De forma extremamente positiva, isso indica um aquecimento no setor e mostra que a educação brasileira, na modalidade à distância, vem expandindo e modernizando, a ponto de consolidar-se, de fato, como um agente transformador social.             Tal transformação, tem sido potencializada pela flexibilidade de acessos ofertadas aos alunos. O Portal G1 divulgou que os milhares de cursos virtuais existentes no país permitem, aos alunos, acessarem suas plataformas sem restrições de dias e horários. Em uma nação carente de escolas de qualidade, essa flexibilização viabilizada pelo ensino à distância, representa um importante fator facilitador no processo ensino-aprendizagem.               Portanto, inspirando em Platão, torna-se necessário que o país viabilize a expansão da educação à distância. Desse modo, o governo federal, através do ministério da fazenda, deve conceder redução de impostos às empresas desse nicho educacional, como forma de fomentar essa atividade. Espera-se, com isso, ampliação do número desses cursos um maior número de alunos matriculados, contribuindo para uma educação inclusiva e para promoção da justiça social.