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Enviada em: 18/02/2019

A criação da Internet, na época da Guerra Fria, proporcionou uma maior difusão de informações entre os usuários dessa rede. Nos dias de hoje, tal sistema global de dados proporciona a democratização da educação, por meio da Educação a Distância. Nesse sentido, essa modalidade educacional gera um menor deslocamento dos estudantes, já que flexibiliza os horários, o que permite um número maior de pessoas com acesso à educação. No entanto, a chamada EAD apresenta seus contras, no sentido em que permite aos estudantes uma maior autonomia, independência essa que, quando tratada com irresponsabilidade, pode levar alunos a falharem nas provas.       Em meio a esse assunto, é válido ressaltar que, ao permitir que muitas pessoas adquiram cursos educacionais, a Internet se tornou uma espécie de democratizadora da educação. Nessa lógica, como muitos pais não possuem tempo para frequentar uma universidade presencial, já que estão em uma jornada dupla de trabalho e cuidado com os filhos, a flexibilidade dos horários tornou possível a ascensão de muitos no âmbito educacional. A criação da Educação a Distância veio, portanto, cumprir o artigo 6º da Constituição de 1888, que trata a educação como um dos direitos sociais dos cidadãos brasileiros.         Nessa perspectiva, a EAD, mesmo que tenha promovido uma maior possibilidade de estudo, deve ser tratada com a mesma responsabilidade em que são tratados os cursos presenciais. Visto que ela garante autossuficiência aos alunos, no sentido em que os deixa a par da construção de seus próprios horários de estudo, é necessária muita seriedade por parte dos estudantes, para que haja o mesmo aproveitamento que seria conquistado em aulas físicas. Nesse âmbito, algumas faculdades exigem trabalhos e provas presenciais, de tempos em tempos, com a intenção de testar os discentes sobre o grau de aprendizado e de articulação linguística que eles estão adquirindo ao longo do curso.        Dessa maneira, ações são necessárias para que haja o real aproveitamento da Educação a Distância por parte dos brasileiros. De antemão, o Ministério da Educação deve propor os meios em que a EAD deve intervir, sendo feito mediante a exigência, por parte de todos os polos de ensino, sejam eles públicos ou privados, da aplicação de provas e de trabalhos presenciais, que testem a dicção e o conhecimento dos discentes por intermédio de apresentações, na intenção de prepará-los para o mercado de trabalho, que, por vezes, conta com entrevistas faladas. Ademais, o Ministério Público tem o papel de incentivar novos alunos, o que pode ser feito por meio de campanhas, nas redes sociais, que apontem os benefícios da Educação a Distância, no intuito de democratizar, cada vez mais, o ensino brasileiro.