Materiais:
Enviada em: 13/02/2019

Desde os primórdios de sua história o Brasil enfrenta problemas relacionados a educação, o conhecimento acadêmico no país sempre se manteve monopolizado por uma elite socioeconômica que domina as instituições de ensino. Durante décadas o ensino científico  era somente disponível para essa minoria todavia nas últimas décadas o Estado, em parceria com a iniciativa privada, esta buscando reverter o  cenário para que a educação seja democratizada, uma das principais vias utilizadas é o EaD (Educação a Distância), porém seria esse um modelo efetivo?  Mesmo que o número de matrículas nessa modalidade de ensino tenha aumentado mais de 7% no ano de 2017 enquanto a modalidade presencial sofreu com uma leve queda de 0,8% o EaD ainda gera controvérsias na comunidade acadêmica. A principal adversidade apresentada quando se fala em educação a distância é a dúvida em relação a qualidade do ensino, a ausência de momentos de debates e orientação regular de professores põe em risco os alunos deste modelo educacional. Entretanto as universidades que ofertam essa modalidade de ensino garantem que não há comprometimento da educação, uma vez que os professores que lecionam as aulas virtualmente são em grande maioria os mesmo das aulas presenciais e também os estudante de EaD necessitam realizar regularmente para assegurar que possuem o nível de conhecimento exigido.  Apesar de possuir alguns pontos questionáveis é necessário reconhecer a relevância que essa modalidade de ensino têm no cenário nacional atual, o EaD se mostra uma alternativa principalmente para a população de baixa renda que deseja ingressar no ensino superior por apresentar ampla oferta de vagas, mensalidades reduzidas e flexibilidade de horários. Esses benefícios são de suma importância pois impactam diretamente a vida de milhares de brasileiros,  moradores de regiões pouco desenvolvidas economicamente em certos casos tem esse modelo de ensino como única alternativa, logo deve-se valorizar esse molde não tradicional. Cidadãos de camadas marginalizadas também encontram o EaD como um refúgio a dificuldade de acesso as modalidades presenciais pois o ensino a distância permite que o indivíduo concilie trabalho e as tarefas domésticas com os estudos.  Em conclusão é preciso que haja uma fiscalização estatal sobre o EaD para que os alunos tenham garantia que estão usufruindo de um ensino de qualidade. Porém como existem grande vantagens nessa modalidade educacional é necessário que o Ministério da Educação realiza parcerias público-privada com empresas do ramo educacional para que se criem mais oportunidades de acesso à educação a distância, de modo que a longo prazo  a educação, em todos os seus graus, seja um direito para todos como esta previsto na Constituição Brasileira no artigo 205.