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Enviada em: 28/03/2019

A revolução Técnico-científico-informacional entrou em vigor na metade do século XX, a qual possibilitou inovações em diversos campos do conhecimento humano, um desses foi na área educacional. À vista disso, a internet, conquista dessa revolução, possibilita uma  educação a distância, a qual torna-se cada vez mais relevante para a conjunção atual. Esse cenário, dessa maneira, ecoa um sistema que consegue romper fronteiras geográficas, além de revelar uma educação mais inclusiva.            A priori, a Constituição Cidadã, mediante artigos e dispositivos, explicita que o acesso a educação é um direito a todos os indivíduos. No entanto, a realidade reverbera o Enigma da Modernidade, do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida que apesar de a sociedade ser tão avançada em suas razões teóricas, é tão indigente em suas razões éticas. Nessa perspectiva, pode-se perceber que por mais que esteja estabelecido na Carta Magna, essa não é um realidade para todos os cidadãos, uma vez que empecilhos, como longas distâncias dos centros educacionais do país, impedem esse alcance para boa parte da população brasileira, por exemplo. A internet, por sua vez, contribui para que essa questão seja vencida, haja vista que essa modalidade educacional rompe fronteiras geográficas e, consequentemente, proporciona uma oportunidade de educação para os brasileiros que vivem longe das universidades tradicionais.               Outrossim, a desigualdade social é uma mazela inerente ao Brasil, dessarte, as pessoas menos favorecidas possuem dificuldades para ingressar no ensino superior, dado que a situação econômica desfavorável os fazem priorizar o emprego. Essa situação, por sua vez, pode ser comprovada pelas estáticas divulgadas do INEP em 2016, o qual relata que as aqueles desfavorecidos economicamente compõem o grupo dos que não concluem a graduação. A educação a distância, dessa forma, possibilita uma mudança nesse paradigma, pois por ser realizada de forma não presencial possibilita a conciliação entre os estudos e outras atividades, sendo assim, uma educação mais inclusiva.            Logo, é necessário que o Ministério da Educação realize, para a parcela da população que não ingressaram em uma universidade ou possuem dificuldades de permanecer, propagandas e comerciais sobre o sistema de educação a distância, para tanto é fundamental se aliar as mídias de impacto com a finalidade de colaborarem na difusão dessas ideias. Desse modo, evidenciando nesses comerciais, os benefícios, como a facilidade de adesão, por exemplo, com intuito de que aqueles que vivem longe dos centros urbanos e os que realizem outras atividades além de estudar, sejam alcançados por esse direito estabelecido na Constituição de 1988..