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Enviada em: 06/10/2019

A educação financeira é um aspecto da formação cidadã que está atrelada à estabilidade monetária do indivíduo frente ao sistema de mercado. Nesse sentido, preceitos como gastar menos do que ganha são ideias importantes quando se busca uma situação confortável no âmbito econômico. No entanto, é notável que o número de cidadãos inadimplentes no Brasil é grande, o que é reflexo de um quadro de relaxamento quanto a gestão de recursos. Sabendo disso, é preciso expor os motivos que tornam uma boa noção de gastos um conhecimento muito importante, como a capacidade de evitar dívidas.       No século passado, a exatos trinta anos, ocorria nos Estados Unidos o evento histórico conhecido como a Crise de 1929. Nesse contexto, ocorria uma ascensão do ideal conhecido à época com "American Way of Life", que pregava, dentre outros fundamentos, o consumismo como uma forma de gerir as finanças. No entanto, tal fenômeno gerou no país do norte uma grave crise atrelada à superprodução, o que culminou numa grande inflação e no endividamento dos cidadãos. Na atualidade, a cultura consumista ainda é presente, sobretudo em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Com isso, nota-se a importância da boa educação financeira, quando se busca a estabilidade monetária, uma vez que se torna mais fácil escapar de gastos que levam à contração de dívidas.       Neste mesmo contexto, do endividamento pessoal, o Brasil possui números notórios quanto a parcela de cidadãos que contraíram débitos e não os pagam regularmente. A exemplo disso, um levantamento da Serasa Experian aponta que, em 2018, 40,3% da população adulta estava inadimplente no país, o que denota um grande desleixo quanto ao controle financeiro. Sabendo disso, se torna evidente que na sociedade brasileira existe uma grande deficiência no tocante à popularização dos conhecimentos que tangem a gerência dos recursos monetários. Portanto, com os argumentos supracitados, se torna claro que a educação financeira possui grande importância quando se busca manter estabilidade nas contas pessoais, e que sua ausência gera quadros como o que foi exposto.       Em suma, é notável que os conhecimentos relativos a administração do dinheiro são de suma importância quando se procura o equilíbrio econômico pessoal e/ou familiar. Dessa forma, a deficiência nesta área educacional existente na população brasileira é uma grande causa do quadro exposto nos dados da Serasa Experian. Portanto, é preciso popularizar tais ideias ao longo de toda a sociedade nacional, a fim de reverter a situação. Sendo assim, cabe ao Estado a tarefa de conscientizar o povo a respeito de como gerir os recursos monetários, pois tal iniciativa melhoraria também a qualidade de vida. Logo, tal iniciativa deveria ser executada nos grandes veículos de comunicação, internet e televisão, que transmitiriam peças publicitárias informativas a fim de expor as causas das dívidas.