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Enviada em: 10/10/2019

A educação financeira constitui um dos principais mecanismos necessários para a organização monetária do indivíduo em sociedade. No Brasil, entretanto, a industrialização tardia propiciou aos brasileiros a necessidade do consumo, contrapondo-se à organização equilibrada de suas finanças. Nesse sentido, convém analisar a importância de ensinar a população a controlar gastos, além de consequências da má gestão financeira pessoal.                                                                                                  Inicialmente, observa-se a importância do ensino sobre gastos desde a infância. Segundo Rousseau, filósofo iluminista: " O homem é o produto do meio", ou seja, o indivíduo reproduz em suas vidas àquilo que vivencia no cotidiano, isto é, o consumo exacerbado cada vez mais estimulado pelos meios de comunicação. Dessa forma, as pessoas passam a ignorarem, por exemplo, a necessidade de investirem em itens importantes como contas de água e luz, priorizando todavia, a aquisição de bens materiais nem tão necessários, como o uso de roupas de grifes, que oneram o orçamento.            Outrossim, uma das consequências no descontrole do consumo refere-se ao aumento no número de inadimplentes no país. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em 2018 o Brasil apresentou 41% da população ativa com CPF negativado devido a contas atrasadas. Desse modo, é imprescindível ensinar os brasileiros a controlarem o orçamento familiar com o intuito de diminuir gastos supérfluos.                                                 Portanto, a educação financeira é de grande importância para o equilíbrio dos gastos do cidadão.O Governo deve implementar de forma mais efetiva o ensino financeiro nas escolas com a contratação de profissionais que estejam qualificados a ensinarem aos alunos o valor do dinheiro.Além disso, o Governo deve conscientizar a população, por meio do financiamento de campanhas educativas, a consumirem de forma equilibrada. Espera-se, pois, que os brasileiros aprendam a gastarem de forma consciente.