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Enviada em: 16/08/2018

Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Partindo disso, subentende-se que a educação na fase inicial é um elemento decisivo para a formação do indivídio. A família apresenta papel importante nessa formação, sendo a primeira instituição social que vai preparar e educar a criança para o convívio em sociedade.        Durante muito tempo a criança foi renegada. Desde a antiguidade elas eram vistas como inferiores, tanto que eram estimuladas a trabalhar precocemente e os pais não mantinham relações afetivas com os filhos. Felizmente esse contexto mudou. Hoje reconhece-se o mundo infantil como uma fase da vida que necessita de atenção. Isso pode ser observado na mídia e no mercado que cada vez mais produzem conteúdos exclusivos infantis.        Entretanto, mesmo que tendo um espaço maior na sociedade, a criança ainda enfrenta dificuldades quanto à a educação e a família. O mundo globalizado e o intenso ritmo de trabalho afasta os pais de um convívio próximo necessário para a formação dos filhos. E mesmo que as escolas estejam preparadas para uma educação infantil de qualidade, o papel familiar não pode ser deixado de lado. A ausência de um acompanhamento recorrente do desenvolvimento primário pode afetar o posterior convívio social do indivídio.       Ante a problemática apresentada, faz-se necessária a atuação do MEC juntamente com a sociedade. As escolas devem prestar um apoio psicológico aos pais, além de promover palestras, conversas, debates e projetos,  aconselhando-os sobre a importância da educação familiar na formação infantil. Desse modo, o governo estimularia uma maior participação da sociedade na formação qualificada da criança.        Com isso, comprova-se a tese de Kant ao expor que a educação é o elemento chave formador do homem. Portanto, ela deve atuar nas fases primárias da vida por meio da família para que o indivíduo venha a se desenvolver e se torne um ser contribuinte com o bem da sociedade.