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Enviada em: 03/09/2018

Jean-Jacques Rousseau, importante filósofo iluminista, em sua teoria do ''Bom Selvagem'' afirma que o homem nasce bom e, através do seu contato com a sociedade, é corrompido. Análogo à isso, discute-se sobre a atuação familiar - e a falta desta - no desenvolvimento acadêmico de crianças e adolescentes. Tendo em vista tais fundamentos rousseaunianos, a família, a escola e o meio o qual estas crianças são formadas é determinante.   As primeiras relações sociais de grande parte da população advém do meio escolar, sendo assim, uma base familiar forte essencial, visto que a criança estará exposta à novas experiências - sejam elas boas ou ruins. Um ambiente seguro e estruturado em casa molda um cidadão mais bem preparado para a vida em sociedade. Ademais, cabe à família monitorar e fiscalizar o ambiente a qual a criança está sujeita e seu desempenho e dificuldades, a fim de que esta sinta-se apoiada.  Outrossim, a analfabetização dos adultos se faz um problema. Pais sem escolaridade muitas vezes acabam tendo seus filhos influenciados por esse fato - mesmo que involuntariamente. Esse ciclo provém seja pela falta de oportunidade de ambos, pelo ingresso precoce no mercado de trabalho ou pela falta de estímulo, sendo uma realidade em inúmeras famílias ao redor do Brasil.   Portanto, visto que, na perspectiva de Rousseau, o homem é produto do meio, cabe à família a formulação de um ambiente saudável, onde a criança aprenda valores morais e éticos e os exerça na sociedade e no meio escolar, assim como também a maior presença dos pais e familiares no colégio. Cabe ao Ministério da Educação a maior disponibilização de projetos sociais visando alfabetizar famílias inteiras. Já aos colégios, compete a elaboração de palestras e atividades em um dia específico do ano letivo, com intuito de aproximar pais e filhos da instituição. O apoio familiar é indispensável para os estudantes, para o colégio e para a criação de uma sociedade mais harmônica.