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Enviada em: 31/08/2018

No Brasil, a complexa e dilemática questão da importância da família no desenvolvimento educacional das crianças, provoca uma reflexão social sobre a qualidade e efetividade do ensino. Frente a esse dilema, o sistema brasileiro de educação não evoluiu com o passar do tempo, sendo propagados métodos tradicionais e muitas vezes retrógrados, e, ainda, a falta de ações familiares e escolares para estimular a educação dos jovens provoca uma desconstrução no projeto governamental de educar eficientemente o país, além de provocar uma desqualificação no empenho de construir uma pátria alfabetizada com qualidade.       Em uma primeira abordagem, no passado recente era comum a disseminação do saber através de métodos envolvendo agressão, leituras repetitivas e pouco eficientes e a prática de decorar textos e números. Relacionado a isso, houve poucas mudanças nos processos de ensino e continuam sendo perpetuados atualmente, além de não favorecer uma evolução e nem uma adequação com o período vivenciado pela sociedade. Referente a isso, a propagação desses inadequados procedimentos educadores colabora para a desestimulação do aluno com a educação e favorece o crescimento dos índices de abandonos escolares, cerca de 20% em todo o país de acordo com os dados divulgados pelo portal G1, evidenciando uma falência pública e privada nos procedimentos didáticos utilizados nos dias atuais.        Ainda nessa linha reflexiva, as famílias apresentam papel fundamental na construção de um ensino qualitativo no país. Consoante a isso, o ambiente familiar é a primeira forma de contato de um indivíduo com a educação, sendo absorvido conhecimento, cultura, ética e moral do espaço de convivência durante os primeiros anos de vida, além colaborar para a formação de um cidadão, em consonância com os pensamentos de Paulo Freire. Ainda sob esse ponto de vista, a negligenciação da função familiar no processo educativo contribui para a desestimulação do aluno  com a escola, além de não colaborar para a formação de seres pensantes e críticos.       Portanto, para contribuir com a importância do papel familiar no desenvolvimento educacional, é plausível a luta política e social pela implementação de novos métodos de ensino, com o objetivo de estimular o estudante a participar ativamente durante o procedimento educativo, agregando tecnologia, cultura, e ciência nesses novos processos. Além disso, é urgente a conscientização populacional com campanhas midiáticas, palestras e seminários criados pelas secretarias municipais de educação, com o intuito de informar abertamente ao público em geral o papel fundamental da família durante o processo de escolarização dos indivíduos.