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Enviada em: 02/09/2018

O artigo 205 da constituição federal brasileira determina que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Logo a nossa carta magna evidência não somente o papel do governo na formação, mas também a importância familiar no desenvolvimento das crianças. Portanto, a família tento um relacionamento mais íntimo no cotidiano da criança mostra-se como poder legitimador no combate a importante empecilhos educacionais, como a  evasão escolar e a ideia de educação como simples função pragmática no desenvolvimento profissional. Com o fim de mudança nas gerações futuras cabe analisar as razões que contribuam no desenvolvimento escolar.       Segundo dados do INEP (Instituo Nacional de Estatísticas e Pesquisa), a evasão escolar possuí índices maiores no ensino médio. Diversos são os motivos de abando da escola, sendo entre eles o desinteresse pelos estudos. Em consonância considera-se que nesse período o estudante possuí maior autonomia em relação aos anos anteriores, pois está mais próximo de sua maioridade legal, e sendo assim deixa de ter um acompanhamento incisivo da família. Evidente que um acompanhamento familiar para compreender as necessidades intelectuais, pessoais e sociais dos alunos mostra-se necessário e não somente cobra-lo que se preparem para demandas futuras da sociedade.        A frase "estudar para ter um futuro melhor" é algo comum em ouvir diversos alunos, independe do seu nível escolar e sua situação socioeconômica. Uma ideia cada vez mais presente de que a educação é meramente uma ferramenta pragmática para o desenvolvimento profissional e inclusão econômica na sociedade. É preciso que se entenda a necessidade de seres cada vez mais emancipados, que se tornarão críticos quanto a sociedade que vivem, sua função como cidadão que compreende o papel transformador na política, na economia e nas próprias relações sociais. Uma relação íntima e cotidiana de debates familiar é indubitavelmente importante para essa evolução nesse ponto.       Em suma, de pouco tem mostrando-se eficiente somente a existência de uma lei frisando a importância de o governo em conjunto com a família de atuar na educação e provocar mudanças na gerações futuras. Portanto, urge uma atuação mais enérgica do Ministério da Educação em conjunto com os conselhos tutelares regionais para criação de programas educacionais que visem inserir a sociedade na educação infantil e fundamental por meio de campanhas educacionais em tv aberta, rádio, jornal, redes sociais e patrocínios a atores e influenciadores digitais para sensibilização da sociedade. Por fim é somente transformando a educação social como um todo que poderemos impactar as sociedades futuras.