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Enviada em: 02/09/2018

A escola da família   A família é importante no desenvolvimento educacional das crianças por ser responsável pela socialização primária dos mesmos. Hábitos bons e ruins observados em casa tendem a ser copiados pelos mais novos. Assim, é de fundamental necessidade que elas reconheçam a sua importância na vida acadêmica de seus membros mais jovens e passem a assumir um compromisso com a educação e futuro do país.   É importante salientar, de início, que segundo o IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) quase 12 milhões de brasileiros ainda não sabem ler e escrever. Muitos desses indivíduos são mães, pais e familiares que não podem auxiliar suas crianças nas atividades escolares. Logo, não ter ajuda nos deveres de casa, além de não observar bons exemplos tais como a leitura e estudo desincentivam os estudantes a progredirem intelectualmente.    É válido salientar, ainda que, segundo pesquisa realizada pela Todos Pela Educação, quanto mais participativa é a família melhor é o desempenho escolar dos alunos. Dessa forma, é preciso que antes de ensinar as crianças e adolescentes, as instituições ensinem seus responsáveis a apoiarem os mesmos e fazer com que o conhecimento ultrapasse os barreiras físicas da escola.      Em virtude dos fatos apresentados concluí-se que a família por ser o primeiro meio social de inserção dos indivíduos, responsável pela socialização e formação da personalidade deve trabalhar junto com a escola para que os jovens atinjam todo o seu potencial e possam se tornar cidadãos plenos.    Apesar dos dados do IBGE mostrarem que lentamente o número de analfabetos está diminuindo no Brasil, ainda há milhares de familiares que não sabem ler e escrever e portanto não podem ajudar na lição de casa. Como crianças observam e aprendem com ações, para mudar a realidade da educação atual é preciso corrigir os erros do passado.    Para isso, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) juntamente com as escolas devem ampliar os programas para à educação de jovens e adultos analfabetos. Esses familiares devem ser incentivados pelo grupo escolar a retornarem às salas de aula para serem melhores exemplos para seus filhos e tornarem-se cidadãos mais críticos. Além disso, o Governo Federal, MEC e as instituições de ensino devem se unir para a criação de "Escolas da Família". Tal plano deve consistir em reuniões mensais dos pais com professores para o debate de remas de interesse geral, como a aprendizagem e saúde mental dos anos, ou seja, os pais devem ser ensinados a incentivar. Com isso, espera-se que com o passar dos anos as famílias e as escolas estejam mais unidas para o benefício das futuras gerações.