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Enviada em: 03/09/2018

A presença da família é fundamental para o desenvolvimento educacional dos jovens. Isso é afirmado, pois as famílias representam instituições sociais que possibilitam a inserção dos jovens em grupos sociais e participam como mediadores dos processos de internalização de normas coletivas. Portanto, medidas cujo objetivo seja incentivar a promoção da educação dos jovens pelos familiares devem ser apresentadas.     As instituições sociais são um conjunto de regras e procedimentos padronizados provenientes de uma série de valores compartilhados por um grupo social, representando formas comuns de pensar, agir e sentir. Em termos sociológicos, as famílias são consideradas instituições sociais responsáveis pelo processo de socialização primário, uma vez que atuam como mediadores entre o indivíduo e a coletividade. Diante dessa relação, os jovens aprendem, no seio familiar, todas as disposições necessárias à vida em sociedade, desde a língua que irão se comunicar até a compreensão dos valores e normas que regem a coletividade. Dessa forma, esse processo de internalização de normas coletivas e de construção da identidade são funções da família como instituição social.      O processo educacional desenvolvido por esse grupo social primário é fundamental para transformar os jovens em cidadãos que possuem valores morais e éticos, uma vez que a família é responsável por socializar os novos membros da sociedade, introduzindo-os gradativamente no âmbito social através da transmissão de valores, conhecimentos, comportamentos e ideias do grupo a qual esses jovens passam a pertencer. Além disso, é importante que os familiares incentivem a formação escolar e profissional desses jovens através da estimulação de suas habilidade individuais e coletivas. Somado a isso, é essencial a promoção do controle social dos jovens pelo familiares através do estabelecimento dos primeiros limites e regras compartilhados por esse grupo social. Diante disso, a família que não exerce influencia educadora significativa sob esses jovens, formam cidadãos imorais e antiéticos suscetíveis ao desemprego, aos vícios e aos crimes. Desse modo, torna-se evidente a importância da presença atuante da família no desenvolvimento educacional dos jovens.     Portanto, é essencial que as responsabilidades sejam compartilhadas entre o governo, a mídia, a escola e a família. A partir disso, governo e a mídia devem propor propagandas publicitárias e debates críticos em rede nacional para trabalhar medidas eficientes na educação dos jovens. Além disso, é indispensável que as escolas em conjunto com equipes de psicólogos, professores e conselheiros tutelares realizem seminários e reuniões com aconselhamento e orientação dos responsáveis legais referente aos processos educacionais desses jovens independentemente de sua faixa etária.