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Enviada em: 30/10/2018

É indubitável que as crianças sozinhas ou em grupos exercem o direito de se desenvolverem em diversos aspectos.Diante desse quadro, a família funciona como a principal influenciadora de comportamentos e hábitos, colaborando especialmente com o sistema escolar.Contudo, a importância dessas instituições enfrentam desafios para atender a demanda no tocante ao progresso infantil.Nesse sentido, fatores como a omissão familiar e o desestimulo educacional não devem ser negligenciados, visto que, estão diretamente ligados ao avanço da qualidade nas relações e no ensino.       Em primeiro plano, é importante observar que há um desinteresse dos responsáveis com a gestão educacional.Sob esse viés, o sociólogo Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito de "Instituição Zumbi", no qual a família perdeu a sua função social, porém manteve o seu formato.Nessa lógica, na medida em que não se envolvem com a educação infantil, como por exemplo, estimular a prática de estudar e valorizar a aprendizagem adquirida, os familiares das crianças correspondem a teoria de Bauman. Sendo assim, é notável que cumprir o papel de fornecer e ampliar as atividades culturais torna-se complexo, pois o aluno não tem influências positivas.       Concomitantemente a essa questão comportamental, quando o renomado educador Paulo Freire afirma que sem a educação a sociedade não muda, corrobora-se a necessidade de eixos como a participação familiar serem desenvolvidos no ensino básico.De maneira oposta, a ausência de projetos que envolvam as duas instituições, resulta na falta de interesse.Ademais, é comum que não exista apoio entre as instituições educacionais e familiares de alunos, isso porque, muitas vezes as tarefas são misturadas, desrespeitando as diferenças e impedindo uma parceria eficiente, como por exemplo quando a família supõe que a escola tem o dever de educar de modo geral, que é instruir o básico para conviver em sociedade.Desse modo, necessita-se de um esclarecimento para que ambas exerçam suas funções e trabalhem em conjunto sem desgastes desnecessários.    Em suma, torna-se evidente que o desenvolvimento educacional das crianças enfrenta entraves que precisam ser superados.Destarte, o Ministério da Educação, por meio de debates e palestras com pais e pedagogos estudiosos na inovação do ensino, deve expor as necessidades de planejar o modo de aproveitar os estudos, além de impulsionar o uso de brincadeiras, filmes e músicas na aprendizagem, objetivando o contato das crianças com os responsáveis e a escola.Outrossim, paralelo a ação anterior, famílias e instituições educacionais, por intermédio de diálogos frequentes, devem elaborar projetos, como gincanas que contribuam para o aprendizado.Com essas medidas, será possível se libertar da convicção de Bauman.