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Enviada em: 28/10/2018

A família e a escola têm papéis importantes de educação e escolarização. Enquanto uma prepara a criança para a convivência escolar, a outra instrui, formalmente, o desenvolvimento intelectual dela. Sendo assim, é impossível instruir sem educar, ou educar sem instruir, colocando a família como uma instituição crucial para o desenvolvimento e aprendizado da criança, seja pela participação ativa ou não na vida escolar dos filhos.       É importante, inicialmente, destacar o papel da família como instigadora no processo educativo. Quando o núcleo familiar participa ativamente do desenvolvimento escolar dos filhos, isto é, indo aos eventos, reuniões, ajudando e monitorando a vida escolar, o filho ou os filhos têm resultados diretamente refletidos à importância que a família se dá no envolvimento entre as instituições escola e família. Sendo resultado disso, as crianças que recebem esse tipo de atenção possuem resultados melhores e se desenvolvem ainda melhor nas relações interpessoais, reduzindo problemas como bullying e evasão escolar, que têm como fator a baixa monitoração parental na vida da criança.       Entretanto, cabe analisar os problemas consequentes dados pela falta de participação familiar fora de casa. Se a partir do momento que o pai ou a mãe são ativos nas relações interpessoais nos meios em que a criança vive a torna um cidadã melhor e com uma capacidade intelectual, isto é, escolaridade mais desenvolvida, a negligência parental torna o oposto, ainda mais se houver um ambiente hostil para o miúdo. Como consequência, além de tornar a escola, para a criança, menos convidativa e um local de estímulo, a escolarização dela tem a possibilidade de ser diminuída e, com isso, casos mais recorrentes de evasão escolar e, até mesmo, o bullying, que já foi pesquisado que, na maioria dos casos, a falta de participação dos pais na vida do jovem é um dos fatores.       Portanto, entende-se que a família possui papel importante para o desenvolvimento escolar da criança, sendo a porta de entrada do jovem para saber como agir nas relações fora do núcleo familiar, entretanto, a falta dela reflete no desenvolvimento escolar, podendo se tornar fator para queda de resultados e práticas violentas. Dessa forma, é importante que a família se sinta na obrigação de cuidar do filho dentro e fora de casa, por meio de contato constante com o corpo docente da escola em que a criança é matriculada, participação em reuniões e eventos organizados pela instituição, a fim de saber como segue o processo de aprendizado. Também, é necessário que dentro de casa, a família possa estimular a curiosidade e o conhecimento infantil, por meio de ajuda em lições de casa, projetos e discussões sobre o que o infanto está aprendendo e sua relação com os professores da sua escola. Assim, é possível desenvolver uma criança que, futuramente, terá valores educacionais ainda maiores.