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Enviada em: 12/04/2019

Desde antes da idade de alfabetização de uma criança, aos 6 anos, de acordo com o MEC, os pequenos já são inseridos em atividades psicomotoras e que despertem a criatividade individual, visando desenvolver aspectos pessoais, como a comunicação, e corporais, como a coordenação motora. Todas elas são, geralmente, estimuladas pelo núcleo familiar, responsável pelos primeiros contatos da criança com o mundo a fora. Por isso, a família exerce um papel de extrema importância na evolução das crianças como pessoa, além de moldá-las para a longa jornada acadêmica que enfrentarão.    Disto isto, a Sociologia define socialização primária como os primeiros convívios em sociedade que a criança tem, representados pela figura da família. É ela a responsável pela formação emocional do infante, incentivando momentos em conjunto, atividades ao ar livre e criativas para que, então, o menor seja definitivamente inserido à vida social fora de seu núcleo familiar. Todas essas atividades visam desenvolver qualidades como autoestima, independência e comunicação, que são essenciais para um bom desenvolvimento acadêmico e social. Assim, o bom avanço educacional está ligado à uma forte base familiar, com responsáveis presentes, instigados e engajados em melhorias para seus filhos.     Já a socialização secundária, também defendida pela Sociologia, diz respeito à influências sociais externas à família. A escola, unida aos responsáveis, é capaz de obter resultados muito mais frutíferos no crescimento pessoal e enriquecimento acadêmico dos pequenos. Isso pode ser comprovado analisando cenários cotidianos em que a família é ausente: criam-se crianças anti-sociais, com dificuldade de foco e sentimento de solidão, além de faltosos assíduos. Isso é consequência da falta de amparo e presença ativa daqueles que os inseriram na vida, afirma pesquisa da revista Época. Assim, pois, a união das instituições - escola e família - formam um alicerce em prol dos menores, que vem se intensificando dia após dia.    Dessarte, a família tem papel essencial na formação do indivíduo e isso deve ser incentivado ativamente. As instituições escolares devem propor, então, mais atividades extracurriculares, como festas e aulas de campo coletivas, sempre respeitando os diversos cenários e configurações familiares atuais. Essas medidas firmarão os vínculos afetivos entre alunos e familiares, além de estreitar os laços de cumplicidade que a família e a escola devem ter, visando o aprimoramento educacional de cada criança e a inserção maior dos pais na realidade acadêmica de seus filhos.