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Enviada em: 14/06/2017

Há uma concepção errada de educação por parte de alguns de que a escola é a principal responsável pela formação de um indivíduo, isso pode acarretar à ausência dos pais em determinadas áreas na vida de um filho que influenciaram a maneira como este vai se enxergar o processo de aprendizagem.       As vezes, quando um aluno vai mal em determinada atividade, muitos pais vão até as reuniões escolares e se sentem no direito de acusar os professores de estarem negligenciando o filho; em alguns casos, até duvidam da capacidade do educador como profissional. Essa atitude revela uma visão distorcida a respeito da formação intelectual de uma criança. Na verdade, desde o nascimento a educação está presente por meio do estimulo à curiosidade, pelo interesse dos pais nas atividades do filho e por uma constante repetição de hábitos que lhe vão garantir a assimilação do conhecimento.       Contudo, certos pais acreditam que a partir do momento em que o filho ingressa no ensino regular formal, essa responsabilidade é deslocada para uma instituição, seja ela particular ou pública. É uma concepção perigosa. É uma relação que passa a ser dominada pela pressão, em que a função do pai é apenas exigir resultados e boas notas. Isso cria uma ambiente que desestimula o aprendizado, onde o jovem não o encara como algo prazeroso e natural, mas como uma obrigação. O resultado dessa atitude é um ciclo vicioso em que a educação não é valorizada, permitindo que investimentos nessa área sejam constantemente cortados.       É preciso que os meios de comunicação cheguem até os pais e revelem como a participação na vida escolar do filho é de suma importância. Essa mudança pode ser feita com o simples hábito da leitura dentro de casa, com a continuação dos estudos no caso de terem sido interrompidos e conversando sobre de tópicos que também são abordados em aulas. A maior ferramenta é o exemplo. E este pode mudar por completo nossa visão de aprendizado, e consequentemente, de mundo.