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Enviada em: 14/06/2017

Família pode ser definida com um grupo de pessoas que vivem sob um mesmo teto e como um grupo de pessoas com ancestralidade comum. Baseado nesse conceito, nota-se a importância dessa coletividade na vida individual, como no progresso educacional infantil. Entretanto, na contemporaneidade, percebe-se o estreitamento dessas relações, fato que gera inúmeros problemas aos indivíduos.   O auxílio dos responsáveis é fundamental no desenvolvimento social, ético e moral das crianças. Nesse sentido, como afirma o sociólogo Émile Durkheim pelo estudo do "Fato Social", um indivíduo utiliza a ajuda e o exemplo do meio, principalmente a família, para a sua formação. Todavia, se os tutores não estão presentes em seu cotidiano, o aprendizado dessas crianças é comprometido.    Sob essa ótica, a falta de incentivo dos pais pode prejudicar as relações interpessoais das crianças. Segundo o "Todos pela Educação", a evasão e repetência escolar estão intimante relacionados com o nível de acompanhamento, isto é, os filhos de pais que se ausentam das reuniões escolares por motivos de trabalho, que não auxiliam nas tarefas domiciliares, ou que não estabelecem um diálogo, por exemplo, tendem a ter mais problemas de comportamento, como o isolamento e problemas em se expressar, do que as crianças que possuem essa orientação.   Observa-se, portanto, a necessidade de esforços para alterar essa conjuntura. Para tanto, todas as instituições de ensino, devem possuir profissionais, como psicólogos, que identifiquem problemas comportamentais nos alunos, para que o devido tratamento seja feito o quanto antes. Ademais, é dever sociedade quando diagnosticar pais ausentes, conversar com eles a fim de tentar reverter esse quadro. Por fim, as ONGs educacionais podem divulgar cartilhas nas redes sociais, mostrando exemplo de adultos que tiveram seu desenvolvimento comprometido pela falta de orientadores, a fim de impactar a sociedade e modificar esse costume.