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Enviada em: 16/06/2017

De acordo com Aristóteles, os frutos da educação são doces, com raízes amargas. Com base nesse pensamento, evidencia-se a notória importância da educação na construção da sociedade que, todavia, depende do coletivo para se consolidar. Nesse contexto, entende-se por coletivo a instituição familiar, em decorrência de sua influência tanto na conduta da criança, como no seu progresso escolar.             É indubitável que o cenário familiar seja intrínseco à formação do indivíduo. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de generalidade, exterioridade e coercitividade. Por meio desse raciocínio, evidencia-se que o agir da criança pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se o ambiente familiar é violento, o indivíduo tende a adotar tal comportamento por convivência. Logo, é visto a reprodução dessa postura no ambiente escolar e, assim, o fracasso fica intrínseco ao processo educacional oferecido pela escola.      Outrossim, é notória a instituição familiar como indispensável no progresso escolar. É responsabilidade da família o incentivo de programas culturais, como a participação de peças teatrais e visitas a museus, a fim de se estimular o senso crítico e compreensivo da criança no âmbito escolar. Outra responsabilidade da instituição é a postura frente o processo educacional. A imposição de hábitos estudantis fora do colégio e a fiscalização da frequência colegial do estudante são indispensáveis para conter a evasão e a repetência no processo escolar. Assim, fica claro a linha tênue entre família e progresso estudantil.        Evidencia-se, portanto, que a família está intrinsecamente ligada a questão educacional. É indispensável que, por meio de propagandas na televisão aberta, seja feita a conscientização dos pais quanto a relação entre o meio familiar e a conduta individual, a fim de se eliminar comportamentos hostis no espaço escolar. Além disso, deve ser feito a elaboração de projetos municipais que diminuam o preço de programas culturais coletivos, a fim de se aumentar a acessibilidade cultural. Dessa forma, notaria-se um lento, porém eficaz, progresso educacional.