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Enviada em: 19/06/2017

Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a família é fundamental em uma comunidade, por ser responsável pelas primeiras socializações dos indivíduos. Na contemporaneidade, o papel dessa instituição na educação das crianças é amplamente debatido, destacando-se sua importância para o bom desenvolvimento escolar. Fatores de ordem econômica, bem como social, caracterizam o dilema das relações familiares atualmente.    É importante pontuar, de início, a influência do modo de vida contemporâneo na temática. Como reflexo de um sistema capitalista marcado pela grande fluidez do tempo, o relacionamento familiar tornou-se superficial. Nesse sentido, a valorização do trabalho em detrimento da família fomenta a existência de pais apáticos ao mundo escolar dos filhos. Tal fato pode ser ratificado por pesquisa recente do site Globo, em que os considerados "pais distantes" se ausentavam em decorrência da profissão.     Outrossim, tem-se os problemas escolares da juventude vinculados à deterioração do relacionamento familiar. À guisa do pensamento aristotélico, a família é considerada base de uma sociedade e, assim, exerce grande interferência no desenvolvimento dos seus cidadãos. Nesse contexto, a falta de estímulos em casa para o estudo configura um quadro de evasão e repetência escolar, como afirma o site Scielo, que relaciona a estrutura familiar a esses fenômenos.    É notória, portanto, a relevância de fatores econômicos e sociais na problemática supracitada. Nesse viés, cabe à mídia, enquanto propulsora de novos comportamentos e opiniões, destacar na sociedade a relevância de uma família ativa na educação das crianças. Essa medida deve contar com propagandas educativas nos veículos de comunicação, além de telenovelas que ressaltem esse papel do núcleo familiar. Paralelamente, as escolas devem estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos estudantes. A ideia é, a partir de palestras e projetos com os responsáveis pelos alunos, promover maiores interações entre famílias e professores, garantindo o pleno crescimento estudantil da juventude brasileira.